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Carlos César Floriano da VMX comenta parceria para diminuir as emissões do gás metano na pecuária

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O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e o Fundo Verde para o Clima (GCF – sigla em inglês) uniram esforços em parceria inédita para colocar em prática projetos para a redução da emissão do gás metano proveniente da pecuária na região das Américas. Conforme o CEO do Grupo VMX, Carlos César Floriano, “O financiamento destes projetos estão estimados em US$ 100 milhões”, explica.

Segundo estudos sobre o efeito estufa (GEE), o metano é um dos principais gases responsáveis pelo fenômeno natural de aquecimento térmico da Terra.

O primeiro passo da iniciativa, que ajudará a desenvolver processos produtivos mais eficientes e proporcionará oportunidades para os setores público e privado mostrarem seus projetos, será a realização de um estudo de viabilidade, graças à contribuição de US$ 1,5 milhão do Fundo Verde para o Clima.

Com sede na República da Coreia, o GCF é um fundo criado pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas com uma contribuição combinada de US$ 20 bilhões. Sua missão é auxiliar os países em desenvolvimento a programarem práticas de adaptação e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

Em julho de 2021, o fundo autorizou o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura a executar projetos financiados por sua carteira de crédito, o que permite que a organização tenha acesso a recursos para apoiar iniciativas de adaptação ao clima e resiliência na agricultura e nas áreas rurais das Américas do sul, Central e do Norte.

A agricultura, em especial a pecuária, é um setor decisivo no problema das mudanças climáticas, pois, segundos estudos realizados ao redor do mundo, apontam que é a causa de 25% do efeito estufa e, como consequência direta, sofre suas consequências na forma de eventos climáticos extremos.

O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura, desde que foi aprovado o seu credenciamento e assinado o documento legal para colocar em prática este tipo de apoio, é o principal órgão para captar recursos do Fundo para a floresta, pecuária, agricultura, dentre outros usos da terra.

Durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, COP 26 em Glasgow, no ano de 2021, o Fundo Verde para o Clima também concordou com a declaração assinada por mais de 100 países, dentre eles o Brasil, para a redução das emissões globais do gás metano em 30% até 2030. “Caso esta meta seja alcançada, a estimativa é que o aquecimento global seja reduzido em 0,2ºC”, informa Carlos César Floriano.

Pelo seu relevante papel, o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura possui plenas condições para ser um importante facilitador das relações entre o Fundo Verde para o Clima e os Ministros da Agricultura dos países da América do Sul, Central e do Norte, além de estabelecer também relações com outras regiões, como o continente africano.

O Instituto também pode ser um importante parceiro para os países nos mercados de crédito de carbono, tanto os voluntários como os obrigatórios, afinal, atualmente já são dezenas de projetos de qualidade na pecuária, agricultura e outros setores florestais da terra.

 

Assessoria

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