O servidor publico Luís Antônio D” Acosto, de 40 anos, Denilton Feitosa, de 41 anos, Marcos Aurélio Conceição de Arruda, de 37 anos, e Carlos Edurado de Miranda Coene, de 43 anos, foram presos em flagrante, suspeitos de envolvimento na tentativa de fraude na prova do concurso da Segurança Pública, realizado domingo dia 20 em Cáceres ( a 240 km de Cuiabá).
Com um celular Motorola envolto em silicone, usando metódo semelhante a Código Morse, eles pretendiam que o aparelho escondido nas partes íntimas vibrasse de maneira diferente para cada letra que era alternativa de resposta na prova do concurso público.
Eles foram encaminhados para Cadeia Pública da Cidade e permanecem à disposição da Justiça.
Após investigação para apurar denúncia de que um candidato teria contratado uma pessoa para fazer a prova em seu lugar, a equipe da Polícia Civil em Cáceres chegou a um dos locais de prova e constatou que a pessoa que estava no local tinha características físicas totalmente diferente do candidato do concurso.
“Foi feito a prisão do primeiro envolvido por volta das 8h. Ele é um policial penal. Todos os envolvidos são de Cuiabá, sendo que dois deles usavam documentos falsos. E três deles estavam com um despositivo eletrônico envolto em um material de silicone. Os suspeitos disseram que era um Motorola V3, que iria vibrar, conforme informações passadas pelo professor, iria vibrar a cada resposta correta”, explicou o Chefe de Operações da Delegacia de Cáceres, Rosinei Neves.
A pessoa que, em tese, estava em lugar do candidato foi retirada da sala pela coordenação do concurso e levada para outro ambiente da escola, onde confessou aos policiais que faria a prova em lugar de um candidato, como um favor. Esta pessoa se identificou como agente penitenciário e professor de cursinho e que o candidato faria a prova no seu lugar em outra sala, utilizando seus documentos, ou seja, se passando pelo professor do cursinho.
Os policiais civis identificaram o segundo suspeito em outro local e com ele foi localizado um documento em nome do agente penitenciário. Ao encaminhá-lo para a viatura, os investigadores notaram um volume na sua cintura. Questionado pelos policiais, ele confessou ser um celular, que estava envolto em material com silicone para tentar dissimular o sinal e a fiscalização. Confessou ainda que pelo celular, o falso candidato (professor), que faria a prova em outro local, passaria as respostas da prova.
Bárbara Sá/RD News