No mundo contemporâneo, a busca por práticas sustentáveis tornou-se uma exigência crescente do mercado, especialmente no setor agropecuário. As certificações sustentáveis, que atestam o comprometimento de produtores rurais com práticas ambientalmente responsáveis, sociais e economicamente viáveis, têm desempenhado um papel estratégico para assegurar competitividade e acesso a mercados mais exigentes. “Para os produtores brasileiros, essas certificações vão além de um simples selo: são uma ferramenta poderosa para agregar valor à produção e responder à demanda global por alimentos produzidos com responsabilidade”, afirma o CEO doGrupo VMX, Carlos César Floriano.
Nos últimos anos, o Brasil consolidou-se como um dos maiores exportadores de commodities agrícolas no mundo. No entanto, esse protagonismo veio acompanhado de uma crescente pressão para comprovar a sustentabilidade da produção.
Certificações como Rainforest Alliance, Fair Trade e Global GAP tornaram-se diferenciais indispensáveis para quem busca exportar para mercados como Europa e Estados Unidos, onde consumidores priorizam produtos ambientalmente corretos.
De acordo com Carlos César Floriano, “As certificações sustentáveis não são apenas exigências do mercado internacional, mas também, uma forma de mostrar ao mundo que o produtor rural brasileiro está alinhado com as práticas mais avançadas de preservação ambiental e responsabilidade social”.
Essa percepção transforma o selo em um passaporte para negociações mais lucrativas e confiáveis.
A obtenção dessas certificações, no entanto, exige comprometimento e planejamento. Entre os principais critérios estão a gestão adequada dos recursos hídricos, a conservação da biodiversidade, o uso responsável de agroquímicos e o respeito aos direitos trabalhistas.
A adesão a esses padrões não só garante a certificação, bem como, melhora a eficiência operacional das propriedades rurais.
Benefícios além do selo: sustentabilidade como vantagem competitiva
Os benefícios das certificações sustentáveis vão além do acesso a mercados internacionais. Elas oferecem ao produtor rural um conjunto de vantagens que incluem maior reconhecimento da marca, redução de riscos ambientais e sociais, e a possibilidade de acessar linhas de crédito específicas para práticas sustentáveis.
Carlos César Floriano destaca que “Certificar-se é mais do que atender a um requisito do mercado; é adotar uma postura de vanguarda, em que o produtor investe na longevidade do seu negócio e na preservação do meio ambiente para as próximas gerações”.
Para muitos produtores, o processo de certificação pode parecer desafiador, especialmente para aqueles que possuem pequenos ou médios empreendimentos.
Nesse contexto, parcerias com cooperativas, ONGs e programas governamentais têm se mostrado fundamentais para viabilizar a transição.
Essas iniciativas oferecem assistência técnica, capacitação e até mesmo subsídios para o cumprimento dos requisitos necessários.
A certificação também pode proteger os produtores contra instabilidades no mercado. Em um cenário global marcado por mudanças climáticas e restrições ambientais cada vez mais rígidas, produtores certificados estão em melhor posição para lidar com as demandas futuras e evitar penalidades comerciais, como barreiras tarifárias impostas por países importadores.
Carlos César Floriano: “O compromisso sustentável não é opcional!“
Outro ponto essencial é o impacto positivo das certificações na percepção pública sobre a agropecuária brasileira.
Enquanto enfrentamos críticas em relação ao desmatamento e à degradação ambiental, os selos de sustentabilidade ajudam a reconstruir a imagem do setor no cenário internacional.
Como explica Carlos César Floriano, “O compromisso com a sustentabilidade não é opcional, é uma questão de sobrevivência no mercado moderno. O produtor rural que entende isso tem uma vantagem competitiva que vai além do preço do produto”.
O consumidor atual está cada vez mais consciente e disposto a pagar por produtos que garantam uma cadeia produtiva ética e sustentável. Por isso, os investimentos em certificações tornam-se não apenas um diferencial, mas uma estratégia de longo prazo que beneficia tanto os produtores quanto o meio ambiente.
Fonte: VMX Agro
