Uma “novidade” para os alunos do Centro Municipal de Educação Infantil Alvorada (CMEI), de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá): a professora Eliane Oelke está usando uma “joia” diferente: um aparelho de monitoração eletrônica (tornozeleira).
A bolsonarista exibe, com certo orgulho, a tornozeleira eletrônica imposta após participar de atos golpistas, em Brasília, no dia 8 deste mês
O adereço é por conta da sua prisão em flagrante nos atos de vandalismo e depredação nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro, segundo informa o jornal A Gazeta, nesta segunda-feira (6).
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A prefeitura, por meio de nota, disse que não irá tomar nenhuma medida, pois o “suposto fato” ocorreu no período de férias da servidora.
Em consulta no site transparência da Prefeitura de Sinop, o jornal diz ter conferido o nome da professora com o status de “Ativa”, com uma carga horária de 38 semanais e remuneração bruta de R$ 9.636,18.
Mais: a escola, com 300 alunos matriculados, prevê em seu Estatuto Social, no artigo 25, que a Diretoria pode determinar a perda da qualidade de associado, “em casos que fique comprovada a ocorrência da violação das normas como desvio dos bons costumes e conduta duvidosa, mediante a prática de atos ilícitos ou imorais”.
No dia 25 de janeiro, a professora Eliane Oelke desembarcou no aeroporto de Sinop em ritmo de festa.
Fichada na Polícia Federal, a bolsonarista extremista não escondeu um certo orgulho por estar usando a tornozeleira.
“Isso aqui é um símbolo de guerra, não é um rastreador. É um símbolo de muita luta e muito orgulho de usar”, diz, no vídeo, divulgado pelo Blog do Noblat, no site Metrópoles.
Fonte: Diário de Cuiabá