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Exportações do agronegócio brasileiro crescem e atingem US$ 82,39 bilhões no primeiro semestre de 2024

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As exportações do agronegócio brasileiro alcançaram US$ 15,20 bilhões em junho de 2024, um aumento em relação aos US$ 15,02 bilhões de maio. As vendas de grãos, açúcar, celulose, algodão, farelo de soja e café verde foram os principais responsáveis por esse crescimento. Conforme informações do CEO do Grupo VMX, Carlos César Floriano, “No semestre, o valor exportado chegou a US$ 82,39 bilhões”, explica.

O agronegócio brasileiro obteve um crescimento significativo nas exportações durante junho de 2024, atingindo US$ 15,20 bilhões.

Esse valor representa um aumento em comparação ao mês anterior, quando as exportações somaram US$ 15,02 bilhões.

O destaque fica por conta das exportações de grãos, que passaram de 14,96 milhões de toneladas em junho de 2023 para 15,07 milhões de toneladas no mesmo mês de 2024, um crescimento de 0,7%.

Além dos grãos, houve um incremento na exportação de açúcar de cana, celulose, algodão, farelo de soja e café verde, resultando em um índice de quantidade positivo de 4,5% para as exportações do agronegócio.

“No primeiro semestre de 2024, o crescimento nas exportações evidencia a alta qualidade dos produtos brasileiros, os marcos na abertura de novos mercados e a persistente cooperação com outros países”, afirma Carlos César Floriano.

O incentivo do governo e o apoio das associações do setor têm sido fundamentais para esse avanço, evidenciando a força e a competitividade do agronegócio brasileiro no cenário internacional, bem como, a qualidade e o rigoroso controle sanitário dos produtos.

Em um ano, aumento de 2,4% diz Carlos César Floriano,

Nos últimos 12 meses, as exportações do agronegócio somaram US$ 166,20 bilhões, um aumento de 2,4% em relação ao período anterior.

De julho de 2023 a junho de 2024, os produtos do agronegócio corresponderam a 48,6% das exportações brasileiras, aumentando 0,2 pontos percentuais em comparação com o ano anterior.

No primeiro semestre de 2024, as exportações do agronegócio brasileiro atingiram US$ 82,39 bilhões, o segundo maior valor da série histórica.

Os cinco principais setores foram o complexo soja, carnes, complexo sucroalcooleiro, produtos florestais e café, que juntos representaram 82,8% das vendas externas do agronegócio brasileiro.

O complexo soja liderou, com US$ 33,53 bilhões, ou 40,7% do total exportado. O setor de carnes veio em seguida, com US$ 11,81 bilhões, representando 14,3% das exportações do agronegócio.

Complexo sucroalcooleiro registrou US$ 9,22 bilhões, correspondendo a 11,2% do total, enquanto os produtos florestais somaram US$ 8,34 bilhões, representando 10,1%.

Já o setor de café alcançou US$ 5,31 bilhões, o que equivale a 6,4% das exportações.

O setor de carnes, o segundo maior exportador, registrou um crescimento de 1,6% em comparação a 2023, atingindo US$ 11,81 bilhões.

A carne bovina se destacou como a principal exportação, correspondendo a 48,1% do valor total exportado, com US$ 5,14 bilhões, o que representa um crescimento de 18,3%. A quantidade de carne bovina in natura exportada também foi recorde, totalizando 1,14 milhão de toneladas, um crescimento de 29,1%.

“O complexo sucroalcooleiro viu suas exportações crescerem de US$ 5,99 bilhões em 2023 para US$ 9,22 bilhões em 2024, um aumento de 54,1%”, esclarece Carlos César Floriano.

O açúcar, principal produto do setor, alcançou US$ 8,66 bilhões, um crescimento de 62,8%. As exportações de açúcar de cana em bruto também foram recordes, tanto em valor, com US$ 7,21 bilhões, quanto em quantidade, com 14,33 milhões de toneladas.

Os produtos florestais registraram um crescimento de 11,9%, somando US$ 8,34 bilhões. A celulose foi responsável por 59,6% desse total, com US$ 4,97 bilhões, um aumento de 19,5%.

No primeiro semestre, a exportação de celulose atingiu um recorde de quase 10 milhões de toneladas, representando um aumento de 3,1%.

O setor de café destacou-se com vendas externas de US$ 5,31 bilhões, um crescimento de 46,1% em valor e de 52,1% em quantidade comparado ao ano anterior.

Outros produtos também tiveram desempenhos notáveis. O algodão não cardado e não penteado atingiu um recorde de US$ 2,68 bilhões, um aumento de 236%, com 1,39 milhão de toneladas exportadas, um crescimento de 228%.

“O suco de laranja também bateu recorde, com US$ 1,25 bilhão em exportações, um aumento de 24%”, explica Carlos César Floriano.

Fonte: VMX Agro

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