Familiares de Narciso Floriano de Souza, de 46 anos, desaparecido desde 6 de outubro do ano passado, quando trabalhava catando raiz em uma fazenda no interior do município de Tabaporã (90-km de Porto dos Gaúchos), estão oferecendo uma recompensa para quem oferecer pistas concretas do seu paradeiro.
Narciso que morava em Sinop com a família, saiu trabalhar em uma fazenda a 50-km da zona urbana de Tabaporã, e desde então nunca mais foi visto.
Seu desaparecimento foi comunicado no dia 7 de outubro. No dia seguinte a família foi até a fazenda e começaram a procura-lo por conta própria.
Conforme uma irmã do desaparecido, na época, após conversarem com funcionários, foram relatadas três versões pelos colegas que trabalhavam na mesma propriedade; 1º – que ele trabalhou pela manhã na roça e retornou para almoçar, voltando à tarde e sendo avistado pela última vez às 16h30, pois havia parado por cansaço; 2º – relato foi que ele havia demonstrado muito estresse devido ao número de abelhas no local e que seguiu executando seus serviços e se distanciando, até não ser mais visto; 3º – relato seria que ele simplesmente encerrou o expediente pois queria deixar o local e voltar para casa.
Familiares dizem ainda que a ação investigativa por parte da Polícia Civil foi lenta. Segundo a irmã, a Polícia visitou a área somente 17 dias após o comunicado do desaparecimento. “O fazendeiro já havia registrado um boletim de ocorrência quando fomos avisados e a polícia pediu prazo por conta da falta de efetivo. Em um intervalo de 24 horas, os bombeiros foram acionados. Eles eram em dois, acompanhados de um cachorro, e fizeram buscas por mais de 5 dias, levantando hipóteses de que ele poderia ter sido atacado por um animal ou sofrido um mal súbito. Porém, percorreram uma boa distância de mata e não o localizaram. A investigação afirmou que não havia elementos ou indícios do que houve, e simplesmente pararam as buscas”, disse.
A família descarta a hipótese de desaparecimento por conta própria, uma vez que todos os documentos e roupas dele ficaram na sede da fazenda. “Acreditamos que a resposta do desaparecimento está com o trabalhadores, e gostaríamos que eles fossem ouvidos novamente, pois se alguém pode saber alguma coisa, são eles. É impossível estar numa localidade aberta como aquela entre cinco pessoas e um sumir sem ninguém notar”, relata a irmã.
Informações podem ser passadas nos seguintes números: (66) 99679 5448 ou (66) 99678 5564.
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Fonte: Redação do Porto Noticias
