O Fórum da Comarca de Porto dos Gaúchos vem adotando diversas ações voltadas à sustentabilidade e à melhoria da qualidade de vida dos servidores e colaboradores que atuam nessa unidade, assim como à população do município.
Após mudança para a nova sede, o Fórum aderiu a uma série de projetos visando à preservação do meio ambiente. Uma das primeiras ações foi a revitalização do jardim. As mudas de plantas ornamentais, que passaram a compor esse paisagismo, foram doadas pela Secretaria de Turismo de Porto dos Gaúchos (Sematur).
“Hoje temos palmeiras azuis, sete copas africanas, que ficam muito bonitas e não fazem tanta sujeira, e outras plantas menores que dão um charme. Todas foram plantadas por nós mesmos, servidores, que fomos capacitados para isso”, apontou a gestora-administrativa do Fórum, Dulcineia Morimã.
Além dessa melhoria, a unidade estruturou uma horta e um pomar. Em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), cursos de horticultura e fruticultura foram oferecidos a servidores, colaboradores e aposentados. O treinamento incluiu abordagens sobre cuidado das mudas, correção do solo e preparo de canteiros, resultando em uma horta diversa com produção destinada, inclusive, ao consumo interno.
E todos estão empenhados na manutenção e conservação dos espaços. “Foi algo que veio da consciência ambiental dos próprios servidores e terceirizados antes mesmo de qualquer sugestão trazida pelo Conselho Nacional de Justiça ou pelo Poder Judiciário de Mato Grosso, por exemplo. Parabenizo toda equipe pela iniciativa, que nos dá uma sensação muito agradável de acolhimento, fugindo das concepções ‘frias’, típicas na arquitetura de prédios públicos”, elogia o juiz da Comarca, Fabrício Savazzi Bertoncini.
Entre as ervas aromáticas cultivadas estão alecrim, capim-cidreira, hortelã, hortelã-pimenta, poejo, erva-cidreira, boldo, crajiru, losna, além da disposição de temperos e hortaliças como cebolinha, salsinha, coentro, manjericão, quiabo, abobrinha, pepino, couve, pimentão e pimentas. Já no pomar, organizado em um grande gramado atrás do fórum, é possível encontrar árvores com os mais variados tipos de frutas como goiaba, manga, limão, mamão, banana da terra, coco, caju, pinha, ata, entre outros.
O magistrado aponta que esses ambientes não servem somente para o consumo sustentável desses produtos, mas também estimulam o bem-estar e a contemplação da natureza, a exemplo da visita frequente de pássaros e outros pequenos animais. “Dá para ver que as pessoas, depois de contemplar esses espaços, já voltam com a energia recarregada e continuam tranquilamente a jornada de trabalho. São ambientes que proporcionam essa sensação para quem atua no Fórum e também para quem procura um atendimento”, ressaltou.
“Aproveitamos todo o verde que temos agora para dar uma espairecida, uma descansada, uma caminhada. Dá uma sensação de leveza e relaxamento. É muito satisfatório”, endossou Dulcineia.
Resíduos orgânicos reaproveitados – A compostagem é outra prática sustentável adotada pelo Fórum, utilizando restos e cascas de frutas, borra de café e folhas secas em caixotes para adubação dos canteiros. “Nada se desperdiça”, salientou o magistrado.
“Não temos tanto resto de comida durante a semana, mas tudo que juntamos é reaproveitado para a compostagem”, revelou Dulcineia.
Falando em canteiros, pneus que antes seriam descartados, agora servem como viveiros ecológicos.
A comunidade local também vem colhendo frutos dessa ação sustentável, indo além da contemplação dos espaços verdes do Fórum. “No final do ano, fizemos um trabalho de distribuição de mudas, devidamente cuidadas e adubadas e deixamos na entrada para que as pessoas pudessem levar às suas casas. Foi muito bem aceito”, expôs a servidora.
CNJ – O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) traz diversas diretrizes que apontam a defesa e a preservação do meio ambiente ecologicamente equilibrado. E, a fim de atender as diretrizes normativas do CNJ voltada à política ambiental, o Poder Judiciário de Mato Grosso conta com o Núcleo de Sustentabilidade que, entre outras funções, tem a competência de elaborar o Plano de Logística Sustentável (PLS), em conjunto com as áreas que o executam, assim como monitorar os indicadores e as metas do PLS, bem como estimular a reflexão e a mudança dos padrões comportamentais em busca de posturas mais eficientes, eficazes, responsáveis e inclusivas.
Fonte: Talita Ormond/Núcleo de Comunicação
