Home Tabaporã Juiz manda a júri idosa, advogada e homem por assassinato no Nortão; empresário tem prisão revogada

Juiz manda a júri idosa, advogada e homem por assassinato no Nortão; empresário tem prisão revogada

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O juiz Pedro Antônio Mattos Schmidt decidiu mandar a júri popular uma idosa de 71 anos, uma advogada e um homem acusados de envolvimento no assassinato de Roberto Cândido Mateus, 42 anos, que ocorreu em outubro de 2019, na Estrada do Tatu, zona rural do município de Tabaporã (300 quilômetros de Sinop). Ele foi baleado.

Além dos três, um empresário também respondia por suposto envolvimento no crime, acusado como o executor do homicídio. No entanto, o magistrado entendeu que não havia provas para mandá-lo a julgamento e decidiu, com isso, revogar a prisão preventiva.

Já a idosa, suposta mandante do crime, será levada a júri popular por homicídio triplamente qualificado, cometido por motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Ela não está presa e poderá recorrer em liberdade.

A advogada, por outro lado, também será julgada por homicídio triplamente qualificado, porém, cometido mediante paga ou promessa de recompensa, com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Ela chegou a ter a prisão revogada, porém, descumpriu medidas cautelares e segue na cadeia.

O terceiro réu a ser julgado pelo assassinato é Amilson Santos Pereira. Ele segue preso após ter sido condenado a 25 anos de cadeia por matar Jaqueline dos Santos, de 24 anos, assassinada com um tiro na cabeça e teve o corpo parcialmente carbonizado, em junho de 2020, a cerca de três quilômetros do centro do município de Tabaporã.

De acordo com o Ministério Público, o assassinato de Roberto foi orquestrado pela idosa, que era sogra da vítima e teria pago R$ 25 mil em cheque à advogada e a Amilson para que encontrassem alguém para cometer o crime. Após descontar o cheque, Amilson teria contratado um homem por R$ 15 mil para executar a vítima, pagando R$ 5 mil adiantados e o restante após o crime.

Na data dos fatos, o executor dirigiu-se até uma estrada que dava acesso à fazenda em que Roberto Mateus trabalhava e, quando avistou o veículo da vítima se aproximando, fez sinal para que parasse. Em seguida, efetuou diversos disparos. A Polícia Militar recebeu denúncia anônima e, ao chegar no local, encontrou a vítima já sem vida.

 

Fonte: Só Notícias/Herbert de Souza 

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