O produtor rural Paulo Faruk de Moraes, responsável pelo assassinato do engenheiro agrônomo Silas Henrique Palmieri Maia em 18 de fevereiro de 2019, no distrito de Novo Paraná em Porto dos Gaúchos, enfrentará o tribunal do júri na próxima terça-feira, dia 06 de fevereiro, quase cinco anos após cometer o crime.
Faruk responderá pelo crime de homicídio qualificado, tendo tirado a vida de Silas Henrique com tiros na cabeça, quando o agrônomo tinha 33 anos.
O julgamento está marcado para começar às 9h no tribunal do júri de Porto dos Gaúchos. De acordo com as investigações, o motivo do crime estaria relacionado a uma dívida que o produtor rural tinha com a vítima. Na época, em depoimento ao delegado, Faruk admitiu sentir-se incomodado com a presença de Silas na fazenda. Testemunhas afirmam que Silas estava no local devido a um acordo comercial, onde vendera insumos agrícolas da empresa em que trabalhava para Faruk, pagaria em grãos.
Supostamente, por temor de levar calote, Silas teria ficado à espera da colheita no local, para que a soja não fosse vendida.
O desconforto de Faruk com a presença de Silas, o levou a cometer o crime. O agrônomo foi morto enquanto estava sentado na rodoviária de Novo Paraná. O produtor rural se aproximou por trás da vítima, que não percebeu, e disparou pelo menos dois tiros na cabeça. Em seguida, segundo testemunhas, ele se dirigiu ao seu veículo e fugiu, se entregando posteriormente, mas foi preso preventivamente.
Paulo Faruk ficou mais de um ano em reclusão, em uma cela especial na cadeia de Porto dos Gaúchos devido ao benefício por ter sido jurado no conselho de sentença da comarca de Nova Mutum. Posteriormente, em maio de 2020, foi libertado após decisão judicial.
Fonte: Porto Noticias