As consecutivas retrações no preço da cesta básica, observadas nas últimas seis semanas, contribuíram para deixar o custo do mantimento em menor nível registrado no ano (R$ 747,53). O patamar atual está 0,87% menor que o verificado na semana passada, uma redução nominal de R$ 6,57, quando era cotado a R$ 754,11. Apesar dos consecutivos recuos, o levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) mostra um patamar 1,99% superior ao observado no mesmo período do ano passado (R$ 732,92).
Os itens que mais contribuíram para a redução no preço do mantimento foram a batata, com recuo de 11,82%, seguido do tomate, com uma variação negativa de 2,85%. Ainda conforme análise do IPF, esses produtos foram os responsáveis pelas maiores oscilações nas últimas seis semanas, colaborando para uma redução significativa no custo total da cesta em menos R$ 65,68 no período.
O tubérculo passou de R$ 9,91/kg na semana passada para R$ 8,74/kg esta semana. Já o tomate atingiu o valor médio de 5,15/kg, permanecendo nesse patamar pelas últimas três semanas consecutivas. O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, explicou o possível fator que impactou para que o mantimento atingisse o menor valor médio averiguado no ano.
“O recuo da cesta básica nessa semana segue um movimento que está ligado, principalmente, à diminuição nos preços de alimentos do hortifruti, que tendem a uma maior volatilidade de preços, considerando fatores como o clima”, disse.
No entanto, a banana, que na semana passada vinha de recuo, dessa vez registrou aumento, 1,42%, custando R$ 9,80/kg na média. A oscilação pode estar sendo influenciada pelo período de estabilidade da produção de bananas, atrelada à restrição da oferta nas principais regiões produtoras do país, o que contribuiu para o aumento das cotações.
Com fim das apurações semanais no mês de julho, o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, também destacou a oscilação no preço do mantimento.
“Na avaliação mensal, é possível analisar que houve uma variação entre a maior cesta média do ano, de R$ 797,02 vista no mês passado, para a menor neste mês de julho, de R$ 762,89. É nítido que a queda pode favorecer o consumo das famílias, uma vez que o valor médio mensal está apenas 0,54% maior que o observado em julho de 2023”.