A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ/MT) mandou soltar a advogada L.J.A.F acusada de intermediar a morte Roberto Candido Mateus, em outubro de 2019, na zona rural de Tabaporã. A decisão é do último dia 17 deste mês.
De acordo com a denúncia, o crime foi orquestrado por Alzira Silverio Franceschini, sogra de Roberto, que pagou R$ 25 mil para que a advogada L.J.A.F e uma terceira pessoa encontrassem alguém para cometer o crime. Alzira arquitetou a morte do genro motivada pelo desejo de que sua filha ficasse com a posse dos bens patrimoniais do ofendido após o divórcio do casal.
Consta nos autos ainda que, após o crime, a advogada comunicou a Alzira que a mesma não deveria falar nada a respeito do delito com ninguém.
A defesa da advogada entrou com Habeas Corpus alegando que o Juízo da Vara Única de Tabaporã vem mantendo-a detida em “uma cela de apoio que atende ao melhor interesse da unidade prisional”, onde já estiveram detentas doentes, gestantes, aguardando translado para Júri em outra comarca, esposa de policiais, entre outras que necessitaram de cuidados especiais. Ao final, requereu revogação da prisão por medidas cautelares alternativas ou por prisão domiciliar, alternativamente, pede a transferência da paciente para o Quartel do Corpo de Bombeiros de Sinop.
Agora ela terá que usar tornozeleira eletrônica, recolher-se em sua residência no período noturno, a partir das 20h, bem como nos finais de semana, não mudar de endereço e comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar suas atividades, além de que não deve manter contato ou se aproximar das testemunhas no curso da ação penal.
Fonte: Redação do Porto Noticias