Home Agronegócio Liderados pelo vereador Valdir Bobbi, produtores rurais denunciam grupo Safras por calote milionario

Liderados pelo vereador Valdir Bobbi, produtores rurais denunciam grupo Safras por calote milionario

4 min ler
0

Em um movimento inédito de união e coragem, produtores rurais de Porto dos Gaúchos, liderados pelo vereador e também agricultor Valdir Bobbi, protocolaram uma grave denúncia ao Ministério Público Estadual contra o Grupo Safras, sob a acusação de apropriação indevida de grãos armazenados nos armazéns da empresa, especificamente na unidade de Porto dos Gaúchos.

Conforme relatado, os produtores entregaram suas safras ao grupo e, subitamente, receberam a notícia de que os grãos haviam “desaparecido”, dando início a uma avalanche de ações judiciais por todo o estado.

O caso, segundo relatos, pode se configurar como um dos maiores escândalos do agronegócio mato-grossense nas últimas décadas.

O pedido de investigação, no entanto, vai além da apropriação de bens. Os produtores apontam a presença enigmática e estratégica do fundo paranaense Flowinvest, que figura como maior credor na recuperação judicial do Grupo Safras e teria passado a comandar os ativos da empresa com informações privilegiadas. Coincidentemente — ou não —, os escritórios do Grupo Safras foram transferidos para Maringá (PR), mesma sede da Flowinvest, o que reforça os indícios de um elo oculto.

Para os produtores, o fundo estaria atuando como “laranja” para os verdadeiros donos do Safras, numa possível tentativa de lavar dinheiro e esvaziar o patrimônio da empresa sob a fachada de uma renegociação amigável.

A denúncia ainda detalha a atuação do advogado Alan Rogério Mincache, que representa simultaneamente figuras centrais tanto do Grupo Safras quanto da Flowinvest, e mantém vínculos diretos com os principais envolvidos. Para os denunciantes, há uma rede de favorecimento cruzado e uma tentativa deliberada de “ganhar tempo” na Justiça por meio do stay period da recuperação judicial.

Eles pedem a imediata atuação do Ministério Público com medidas como quebra de sigilos bancários e fiscais, além da suspensão do processo até que se investigue com profundidade o paradeiro dos grãos e os reais interesses por trás do fundo. O processo tramita na 4ª Vara Cível de Sinop.

 

Fonte: Redação com Blog do Popó

Carregue mais postagens relacionados
Carregue mais por Porto Notícias
Carregue mais em Agronegócio
Comentários estão fechados.

Verifique também

Planilha da morte: grupo cobrava até R$ 250 mil para espionar e executar autoridades, diz PF

A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira (28) cinco suspeitos de integrar o grupo resp…