Um estudo médico publicado na revista ScienceDirect relatou a história de um brasileiro de 54 anos de idade que foi atendido em um hospital na cidade de Manaus (AM) com um peso de academia de 2 quilos em seu reto.
O assunto chamou a atenção e repercutiu em veículos internacionais como New York Post e Daily Mail.
Haltere de academia foi encontrado no reto de paciente, que não comunicou aos médicos; objeto só foi encontrado após exames radiológicos
De acordo com os relatos médicos, o brasileiro de 54 anos chegou ao pronto socorro com cólicas, náuseas e vômitos em pequeno volume. O paciente também não ia ao banheiro para defecar há dois dias. Então, ele foi mandado para uma bateria de exames e, em uma radiografia, foi encontrado um haltere de academia com 2 quilos entre o reto e o intestino do paciente.
Ele foi mandado para uma sala de cirurgia, mas não foi possível retirar o item com uma pinça. Após anestesia, os médicos conseguiram fazer uma extração sem equipamentos e verificaram que não houve lesão nos tecidos internos do paciente, que ficou internado durante três dias.
Posteriormente, os escritores do artigo fazem uma análise sobre a realidade da maioria dos raros casos que envolvem inserções de objetos no anos.
Casos como esse são raros, mas, caso ocorram, devem ser prontamente comunicados para os médicos para uma extração segura e com menos complicações
“Uma grande variedade de objetos retais tem sido descrita, com maior predominância de objetos de natureza sexual, seguidos de objetos de vidro, que devem ser manuseados com maior cuidado devido à sua fragilidade e risco de lesão em caso de quebra”, apontou o estudo.
Além disso, uma conclusão médica relata que, caso o paciente se encontre com algo dentro de seu reto, vá ao médico o mais rápido possível. “Geralmente, a maioria dos pacientes, por constrangimento, só se apresenta para atendimento médico após várias tentativas malsucedidas de retirar o objeto sozinho, resultando em um atraso médio calculado de 1,4 dias para procurar ajuda”, pontuou.