Home Tabaporã Membros do CV que promoviam o tráfico de drogas e armas em Tabaporã são condenados a mais de 100 anos

Membros do CV que promoviam o tráfico de drogas e armas em Tabaporã são condenados a mais de 100 anos

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Nove membros do Comando Vermelho que atuavam em Tabaporã foram condenados pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, pelos crimes de tráfico de drogas associação para o tráfico, organização criminosa e posse ilegal de arma de fogo.

Somadas, as penas alcançaram os 103 anos de prisão, em regime fechado, com exceção de apenas um dos réus. Sentença foi proferida nesta segunda-feira (24).

Segundo a denúncia, assinada em fevereiro de 2023 pela Promotora de Justiça Daniela Berigo Büttner, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), o grupo de faccionados agiam no município para o fomento ao tráfico ilícito de drogas, os quais se afiguram associados entre si para a disseminação da compra e venda de entorpecentes.

Conforme Daniela, os indícios de que eles cometeram os crimes se amparam nos documentos anexados no processo, autos de prisão em flagrante, relatórios policiais apontados, perícias, depoimentos, além dos diversos prints, conversas entre os denunciados.

Vinícius Aparecido Lima de Oliveira, vulgo Vini, foi condenado a maior pena: 19 anos, oito meses, em regime fechado. Apontado como tesoureiro do grupo, Gustavo Rocha de Jesus pegou 13 anos e três meses.

Otávio Rocha de Jesus, que já foi preso por homicídio em 2022, foi condenado a treze anos e 3 meses, no mesmo regime. Regiane Rabelo da Silva, que participou da mesma execução, e responsável por receber transações provenientes do tráfico, pegou nove anos e cinco meses, no fechado.

João Victor Batista Almeida, que travou diversas conversas sobre venda de drogas com outros denunciados, foi condenado a 14 anos e quatro meses. Catarina Amorim recebeu 10 anos de pena por auxiliar os codenunciados no tráfico.

Acusado de promover o tráfico de drogas e de armas no município, João Paulo da Silva recebeu pena de 10 anos e quatro meses.

No que se refere ao denunciado Leomar de Oliveira Cuqui, vulgo “Caticó”, além de promover o comércio de entorpecentes, foi constatado que mesmo emprestou o veículo marca VW, modelo Fox, de cor prata, para o transporte dos denunciados João Victor, Gustavo, Otávio e Regiane até a fazenda onde a vida de Tiago foi ceifada, em 2022. Ele foi condenado a 15 anos, em regime fechado.

Todos eles foram sentenciados no regime fechado e sem direito de recorrerem em liberdade, com exceção de Eriton Aparecido de Souza, que teve o direito de apelar livre.

Fonte: Olhar Jurídico

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