Em entrevista, o prefeito de Porto dos Gaúchos Vanderlei de Abreu fez questão de manifestar que não está contente com a forma como o governo do estado trata os municípios, no tocante a obrigação do cumprimento na integra do decreto de prevenção a disseminação da covid-19.
Vanderlei que já disse em outras oportunidades que a realidade dos municípios do interior é outra, e que cada município deveria ter a liberdade de discutir a questão no âmbito municipal, voltou a ressaltar que não concorda com alguns pontos do decreto impositivo do governo do estado, que trata diferente por exemplo o comércio noturno que acaba sendo o mais prejudicado.
Porem mesmo não concordando totalmente com o decreto, o prefeito atentou para a importância do seu cumprimento na integra, uma vez que ele está impedido judicialmente de flexibilizar itens do decreto, sob risco de responder judicialmente.
“Nosso decreto municipal terminou dia 10 de abril, mas a gente continua seguindo o decreto do estado, inclusive já fomos notificados que não deveríamos nem ter emitido decreto, apenas seguir o decreto emitido pelo estado. Mesmo eu sendo um pouco contra algumas coisas no decreto, pois a gente vê não só em Porto mas em vários outros municípios estabelecimentos que trabalham de dia as vezes lotados e até com filas, mas ai o pessoal que trabalha à noite, que também tem contas pra pagar são prejudicados e não podem trabalhar de acordo. Estou vendo a possibilidade de se outro município emitir algum decreto, e o Ministério Público não intervir a gente lançar um decreto mais para frente estendendo o atendimento pelo menos até às 10 horas da noite, mesmo que com algumas restrições, por que as pessoas precisam trabalhar e pagar suas contas. Pedimos a população que mantenham os cuidados, a covid está ai, tivemos 63 casos só dentro do presídio, mas já estamos trabalho em cima disso, colocamos uma central de atendimento lá dentro, o estado mandou um técnico de enfermagem para ficar acompanhando os casos lá dentro, e a gente vai fazendo os trabalhos de contenção pra estar amenizando esses casos, e voltando a diminuir no município veremos a possibilidade de flexibilização desse decreto”, conclui o gestor municipal.
Fonte: Porto Notícias