Uma nova Mobilização Municipalista para o enfrentamento da crise financeira dos Municípios está marcada para os dias 3 e 4 de outubro em Brasília. Prefeitos e demais agentes municipais estarão na capital federal para intensificar junto ao Congresso Nacional e ao governo federal o diálogo e sensibilizá-los sobre a urgência de avançar em pautas prioritárias e urgentes para amenizar o atual cenário.
Entre as pautas que devem ser foco da atuação do movimento municipalista na capital federal está a aprovação do repasse adicional de 1,5% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para o mês de março, previsto na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 25/2022, que aguarda análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados. Além dessa proposta, existe a expectativa de que outras demandas da Previdência, Saúde e Educação sejam tratadas com deputados, senadores e com o governo federal.
A convocação foi reforçada pelo presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, que destacou a necessidade da presença de todos os gestores do país após os recentes atos de prefeitos e agentes municipais no país. “Precisamos dar sequência ao nosso trabalho porque as dificuldades são imensas. O comparecimento de cada prefeito e prefeita será decisivo no próximo mês para que a nossa pauta possa avançar”, enfatizou o líder municipalista.
A expectativa é de que a concentração em Brasília no próximo mês supere o número de participantes da última Mobilização Municipalista em agosto, que contou com a participação de dois mil gestores. A decisão de um novo encontro em Brasília ocorreu na reunião do Conselho Político da CNM nesta segunda, 4 de setembro. A sugestão apresentada por Ziulkoski foi aprovada por unanimidade pelos integrantes da Diretoria da CNM e demais lideranças de entidades estaduais e microrregionais do país.
Planejamento
A CNM ainda orienta os participantes que comprem as passagens e façam as reservas de hospedagem antecipadamente para evitar o pagamento de valores mais altos e a possível escassez na oferta de quartos em hotéis situados na região central de Brasília, onde a procura tende a ser mais alta.
Fonte: Agência CNM de Notícias