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O que acontece se eu atrasar ou não pagar um Consignado?

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Entenda o que é Empréstimo Consignado, como funciona o pagamento automático e o que acontece se a parcela não for descontada corretamente.

O Empréstimo Consignado é uma das modalidades de crédito mais acessíveis do mercado, conhecida por suas taxas de juros reduzidas e pelo desconto direto na folha de pagamento. 

Pelo baixo risco de inadimplência, as instituições sentem mais confiança em conceder o empréstimo, permitindo condições mais vantajosas, além da aprovação para negativados e prazos mais longos para pagamento.

Mas, e se por algum motivo a parcela do Consignado não for paga? O que acontece a partir daí?

Neste artigo, vamos esclarecer o que é Empréstimo Consignado, suas vantagens e o que acontece em casos de não pagamento do crédito. Confira!

O que é Empréstimo Consignado?

Afinal, o que é Empréstimo Consignado? O Consignado é uma modalidade de crédito na qual as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento do contratante.

Isso significa que, ao invés de precisar pagar um boleto ou fazer um débito em conta, o valor da prestação já é deduzido antes mesmo de o salário ou benefício cair na conta.

Esse modelo de crédito oferece menos riscos de inadimplência, o que permite às instituições financeiras oferecerem taxas de juros mais baixas do que em empréstimos tradicionais.

Além disso, como o desconto é automático, muitas financeiras aprovam esse crédito mesmo para pessoas com nome negativado.

O Consignado pode ser contratado por diferentes públicos, conforme as regras de cada categoria:

  • Aposentados e pensionistas do INSS (Consignado INSS): destinado a beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social
  • Servidores Públicos (Consignado Público): disponível para funcionários públicos municipais, estaduais e federais
  • Trabalhadores CLT (Consignado Privado): para empregados do setor privado que tenham carteira assinada

É possível atrasar o pagamento de um Consignado?

Em geral, não há como atrasar o pagamento, pois a parcela é descontada automaticamente do salário ou benefício antes mesmo de o dinheiro chegar à conta do tomador.

Isso significa que não há risco de esquecimento ou atraso voluntário, garantindo um controle financeiro mais eficiente.

Entretanto, existem situações excepcionais em que o pagamento pode ser afetado:

Demissão do trabalhador CLT

Se um trabalhador com Consignado Privado for demitido, ele perde o vínculo empregatício e, consequentemente, o desconto em folha.

Nessa situação, o banco pode cobrar a dívida de outras formas, como boleto bancário ou débito em conta. Algumas instituições também oferecem a opção de renegociação do saldo devedor.

Cancelamento de Benefícios do INSS

Beneficiários da Previdência que contrataram um Consignado INSS podem enfrentar problemas no pagamento caso seu benefício seja suspenso ou cancelado.

Isso pode ocorrer por diversos motivos, como revisão de benefício, pendências cadastrais ou óbito do titular.

Se o benefício for cancelado, o desconto automático deixa de ocorrer, e o banco pode cobrar o saldo devedor por outros meios, como boleto ou débito em conta.

Para evitar problemas, é fundamental que os beneficiários mantenham seus dados atualizados no INSS, garantindo que o benefício não seja suspenso inesperadamente.

Problemas no repasse do pagamento

Em casos raros, podem ocorrer falhas no repasse do desconto pela empresa ou pelo órgão responsável, levando ao não pagamento da parcela.

Se isso acontecer, o trabalhador deve verificar com o RH da empresa ou diretamente com o banco para regularizar a situação.

O que acontece se um Consignado não for pago?

Se, por qualquer um dos motivos acima, a parcela do Consignado não for descontada corretamente, algumas consequências podem ocorrer.

Juros e multas podem ser aplicados

Embora o Consignado tenha juros baixos, caso o pagamento não ocorra, o banco pode aplicar multas e juros por atraso.

Essas taxas variam de acordo com o contrato, mas geralmente incluem uma multa de até 2% sobre o valor da parcela e juros diários.

Cobrança direta do cliente

Se a parcela não for descontada em folha, o banco pode entrar em contato com o tomador para solicitar o pagamento via boleto bancário, débito em conta ou transferência.

Restrição em órgãos de crédito

Caso o pagamento não seja regularizado, a dívida pode ser registrada em birôs de crédito como Serasa e SPC, impactando o score de crédito e dificultando futuras contratações de empréstimos.

Ação de cobrança ou desconto no FGTS

Em casos extremos, o banco pode acionar a Justiça para recuperar o valor da dívida. Algumas instituições também oferecem a opção de descontar parte do saldo devedor do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), se houver saldo disponível.

Como regularizar um Consignado em atraso?

Se a parcela do Consignado não foi paga, o ideal é regularizar a situação o quanto antes para evitar juros e restrições. Confira o que fazer:

  1. Entre em contato com o banco: verifique o motivo do não pagamento e peça instruções sobre como regularizar a dívida;
  2. Solicite uma renegociação: caso não consiga pagar o valor total de imediato, negocie um novo prazo ou condição especial de pagamento;
  3. Evite novos atrasos: após resolver o problema, acompanhe os descontos em folha para garantir que os próximos pagamentos sejam feitos corretamente.

Benefícios do Consignado para evitar inadimplência

A grande vantagem do Consignado é que ele reduz o risco de inadimplência, pois o desconto é automático.

Isso oferece benefícios tanto para os bancos quanto para os clientes:

  • Juros mais baixos: como o risco de não pagamento é menor, os bancos oferecem taxas mais atrativas
  • Facilidade na aprovação: muitos bancos aprovam esse crédito até para negativados
  • Pagamento sem preocupações: não há necessidade de lembrar do vencimento das parcelas

Essa segurança faz com que o Consignado seja uma excelente opção para quem precisa de crédito, mas quer evitar problemas com atrasos e juros abusivos.

No Empréstimo Consignado, o risco de atraso é muito baixo, pois o desconto acontece automaticamente na folha de pagamento ou no benefício do INSS.

Isso torna essa modalidade uma das mais seguras do mercado, permitindo juros reduzidos e maior facilidade de aprovação.

No entanto, em casos excepcionais, como demissão ou falha no repasse do pagamento, a parcela pode não ser quitada, resultando em juros e cobranças alternativas.

Para evitar problemas, é importante acompanhar o desconto das parcelas, manter a margem consignável disponível e, se necessário, buscar uma renegociação para retomar o controle da sua saúde financeira!

Redação

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