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O chefe da Vigilância Sanitária de Porto dos Gaúchos, Josias Campinas, lançou um alerta à população sobre o aumento alarmante dos casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika e, mais recentemente, chikungunya.
Josias informou que todos os esforços foram intensificados com objetivo de conter o avanço dos casos e reduzir os focos de infestação, mas a população não está colaborando.
Segundo ele, a cidade já enfrenta há algum tempo o desafio constante da dengue e dos casos esporádicos de zika. No entanto, a situação se agravou nos últimos meses com o surgimento de casos de chikungunya, uma doença viral que provoca dores intensas nas articulações, febre e cansaço, uma ameaça nova que exige atenção redobrada.
Um dos maiores desafios enfrentados pelos agentes de combate às endemias tem sido a persistência de focos de mosquitos nos mesmos locais. Os agentes que realizam visitas regulares a residências e terrenos baldios encontram calhas entupidas, fossas com respiração aberta e outros pontos que se tornam verdadeiros criadores do mosquito transmissor das doenças.
“Os agentes fazem o trabalho com afinco, mas muitas vezes, ao retornarem aos mesmos locais após uma ou duas semanas, encontram a mesma situação. A população precisa se conscientizar da importância de eliminar focos de mosquito em suas casas e terrenos”, disse Josias, destacando que o controle da proliferação do mosquito é uma responsabilidade de todos.
O chefe da Vigilância Sanitária fez um apelo para que os moradores do Porto dos Gaúchos redobrem seus cuidados com a limpeza de suas casas e terrenos, eliminando qualquer possível criadouro do mosquito. A conscientização sobre o uso de telas nos respiros das fossas, o descarte correto do lixo a eliminação de águas paradas pode ajudar a frear o avanço dessas doenças.
Fonte: Porto Noticias
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