O tenente-coronel da Polícia Militar, Noelson Carlos Silva Dias, informou, no final da manhã, que a quadrilha que atacou Confresa no domingo à tarde, está fortemente armada. O bando se dividiu em seis veículos. “Um grupo entre 20 e 25 se dividiram em diversas equipes para cometer vários crimes, entre eles o cofre de uma empresa de transportes de valores. Outra equipe tentou bloquear as saídas de Vila Rica para que o reforço policial não chegasse”, explicou o comandante do 10º Comando Regional de Vila Rica.
Durante o ataque no quartel da PM, um cidadão acabou baleado. “Também tentaram impedir os policiais militares do quartel em Confresa. Felizmente não conseguiram entrar no quartel, somente bloquearam a saída, e houve a troca de tiros com o policial que estava no quartel. Um civil que estava passando pelo local foi alvejado no ombro, mas foi levado ao hospital e se encontra fora de perigo”, relatou.
Segundo Noelson, seguindo protocolos, os policiais militares não confrontaram com o grupo na cidade. “As guarnições de Vila Rica, Santa Cruz do Xingu, Santa Terezinha realizaram bloqueios em apoio aos policiais militares de Confresa, que na maioria estavam de folga. Não houve confronto na cidade, os policiais não foram no local do roubo, pois havia civis, então o protocolo nosso não é confrontar e colocar a vida de terceiros em risco”, disse.
O comandante também falou sobre duas trocas de tiros, já no início da noite. “Aparentemente pelo sangue em um dos carros abandonados, um deles foi ferido, pelo menos um e não tivemos nenhum (ferido) no lado da Polícia Militar. Houve troca de tiros na saída de Confresa para Vila Rica, forçamos os infratores no mato com saída para uma aldeia. Próximo a fazenda Porto Velho, houve troca de tiros também com a força Tática, onde houve a baixa de dois veículos dos cidadãos”.
“Dos seis veículos que fugiram, dois ficaram nessa segunda troca de tiros e quatro fugiram com destino a Santa Terezinha, adentrando pela aldeia e fugindo pelo rio Araguaia. Por volta das 4 horas da madrugada tivemos informação que eles passaram por uma comunidade ainda em Mato Grosso, chamado Lago Grande, e continuaram sentido ao Pará e Tocantins”, concluiu.
A secretaria estadual de Segurança Pública confirmou que equipes da Polícia Militar, Polícia Civil, Ciopaer, com apoio da Polícia Federal e também das secretarias de Segurança do Pará, Tocantins e Goiás, que fazem divisa com Mato Grosso, estão em diligências na região para localizar o grupo.
Fonte: Só Noticias
