A mãe de uma aluna informou a reportagem que sua filha e mais 03 colegas foram parar no hospital na sexta-feira (19-05), após ingerirem uma substancia ainda não identificada dentro da escola estadual José Alves bezerra em Porto dos Gaúchos.
De acordo com a mulher, por volta das 11h da manhã, sua filha ligou, pedindo para que ela a buscasse na escola, pois havia ingerido um calmante. Inicialmente, a mãe pensou se tratar de uma brincadeira, mas, ao encontrar a filha, percebeu seu estado debilitado. A aluna estava cambaleante, pálida e aparentemente desnorteada. Durante a conversa no carro, a mãe notou que sua fala estava desconexa. A jovem conseguiu confirmar que suas amigas sugeriram que ela fechasse os olhos e abrisse a boca para receber algo doce. Acreditando ser um pirulito, ela inocentemente abriu a boca. Entretanto, uma outra aluna se aproximou por trás, tampou seus olhos e despejou a substância na boca dela.
A substância, segundo informações da direção da escola, tratava-se de um medicamento utilizado para tratar a insônia. Essa substância teria sido levada para a escola por uma adolescente que faz uso desse remédio para dormir.
As quatro alunas, todas menores de idade, apresentaram problemas relacionados à sonolência excessiva, o que despertou preocupação tanto dos familiares quanto da equipe escolar.
A direção da escola agiu prontamente ao tomar conhecimento do ocorrido, entrando em contato com os responsáveis pelas estudantes afetadas e prestando toda a assistência necessária. A mãe da aluna entrevistada confirmou que a diretora esteve presente durante toda a situação, inclusive auxiliando no transporte das outras adolescentes para o hospital. As alunas permaneceram em observação durante a tarde e foram liberadas posteriormente.
A mãe, que entrou em contato com o Porto Notícias, isentou os profissionais da escola de qualquer culpa pelo incidente. Seu objetivo ao compartilhar o ocorrido foi esclarecer os fatos, uma vez que diversas versões foram divulgadas nas redes sociais. Além disso, ela deseja alertar tanto os alunos quanto os profissionais da educação e os pais sobre a importância de prevenir episódios como esse. “A escola não tem culpa, a direção não tem culpa pelo ocorrido, mas não posso encarar isso como uma brincadeira, pois levei minha filha quase inconsciente ao hospital”, afirmou a mãe.
Procuramos a Polícia Civil para obter mais informações sobre o caso, no entanto só fomos informados de que estão aguardando o resultado do exame solicitado nas alunas pelo hospital para prosseguir com as investigações.
Fonte: Porto Noticias