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Quatro Policiais Militares são presos por cobrar propina para liberar caminhão em Juína

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Quatro Policiais Militares de Cuiabá foram presos no último sábado, 29 de março, após serem denunciados por exigir propina de R$ 2.000,00 para liberar um caminhão em situação irregular na cidade de Juína. A denúncia foi feita pelo serviço de inteligência do 8º Comando Regional da Polícia Militar.

De acordo com a denuncia recebida, uma guarnição da Polícia Militar abordou um caminhão na MT-170, durante o retorno do veículo de uma oficina mecânica para uma propriedade rural. Os policiais identificaram que o caminhão estava irregular e solicitaram a quantia em dinheiro para não aplicarem as devidas notificações. Como a vítima não possuía o valor em espécie e os policiais se recusaram a aceitar uma transferência via Pix, o empresário conseguiu o montante emprestado em um posto de combustível e entregou aos agentes, que então liberaram o veículo.

A vítima relatou o ocorrido a um sargento da PM conhecido dele, que acionou o Chefe da Inteligência do 8º CR. Um vídeo gravado pela vitima durante a abordagem ajudou na identificação dos policiais envolvidos, que eram oriundos de Cuiabá e estavam alojados em Castanheira.

Diante das informações, uma guarnição foi até Castanheira para localizar os suspeitos, mas foi informada de que eles já haviam deixado a cidade em direção a Tangará da Serra. Com o apoio do 7º Comando Regional, os policiais foram interceptados ao chegarem na cidade de Campo Novo do Parecis.

Durante a abordagem, foram encontrados com os quatro Policiais suspeitos entorpecentes, sendo quatro porções de substância análoga a pasta base de cocaína, uma porção de substância análoga a cocaína e uma porção de substância análoga a maconha, além de materiais bélicos e pertences pessoais.

Os policiais foram conduzidos até Brasnorte, onde receberam voz de prisão em flagrante pelos crimes de concussão, prevaricação e posse de drogas ilícitas. As investigações continuam para apurar mais detalhes do caso e eventuais envolvimentos adicionais.

A corregedoria vai abrir procedimento administrativo para apuração dos fatos.

Fonte: Porto Noticias

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