A deputada federal Professora Rosa Neide (PT) e o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) se reuniram na segunda-feira (09), à noite, com o coordenador da Pastoral do Migrante, padre Valdecir Mayer Molinari e com profissionais e voluntárias do local. Na ocasião, dialogaram sobre possibilidades de parcerias entre o município e a entidade.
Professora Rosa Neide citou que destinou R$ 200 mil em emenda para a prefeitura e indicou que o prefeito faça o investimento do recurso na construção de uma padaria comunitária na Pastoral. A parlamentar também pediu a Emanuel Pinheiro, que a prefeitura apoie de forma mais efetiva a gestão do local.
Padre Valdecir Molinari destacou que a Secretaria Municipal de Assistência Social tem auxiliado a Pastoral com o pagamento de contas de luz e água. Entretanto, a direção da entidade encaminhou ofício ao município solicitando que seja firmado convênio, para que o município auxilie no custeio mensal da Casa, mas ainda não obteve resposta.
A assistente social Amanda Moreira de Lima informou que atualmente a Pastoral conta com 42 famílias de imigrantes abrigadas, bem como 837 famílias cadastradas que recebem cestas básicas mensais. O local fornece um número significativo de refeições diárias para migrantes e imigrantes e desenvolve atividades de formação para o trabalho.
O prefeito Emanuel Pinheiro disse ser “possível sim, que a prefeitura firme convênio com a Pastoral do Migrante assim como fizemos com a Casa Lar, para que possamos auxiliar no custeio”.
Emanuel agradeceu ao padre Valdecir, as profissionais e voluntárias da Pastoral por realizarem um trabalho que deveria ser feito pelo poder público, que é o acolhimento dos migrantes e imigrantes na Capital. “Vocês fazem um trabalho fantástico que deveria ser feito pela gestão pública. Por isso é nosso dever firmar esse convênio para apoiar no custeio”, afirmou.
Referente à emenda, Pinheiro disse que será aplicada de acordo a indicação da deputada, na construção da padaria da Pastoral. Rosa Neide citou que o empreendimento além de produzir pães para consumo interno poderão ser comercializados, para gerar renda aos trabalhadores e trabalhadoras e manutenção da Casa.
Assessoria