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Sargento da PM que matou colega em batalhão tira a própria vida em São José do Rio Claro

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O sargento da Polícia Militar, Gabriel Castella, de 34 anos, que atirou e matou o também sargento da PM, William Ferreira Nascimento, no sábado (21), tirou a própria vida na tarde de domingo dia 22 no quartel da 18ª Companhia Independente em São José do Rio Claro. Ele havia sido preso logo após a morte de William. A corregedoria-Geral da PM instaurou inquérito para investigar. A Polícia Civil também foi acionada para o registro da ocorrência.

O comandante-geral da PM, coronel Alexandre Mendes, informou que está deslocando ao município de São José do Rio Claro “onde iremos conduzir às ações de modo a esclarecer os fatos que têm nos estarrecido”, detalhou, antes de completar. “Tal medida, facilitada pela nossa presença junto à tropa, visa desencadear uma série de medidas de suporte operacional ao policiamento, bem como de atendimento psicológico multidisciplinar e de Polícia Judiciária Militar mais efetiva, tendo em vista, o trágico desfecho do militar preso que aguardava a audiência de custódia ainda pela manhã de segunda-feira, em Nova Mutum”, concluiu.

Anteriormente, o comandante disse havia citado uma possível desavença entre os policiais. “Desde as primeiras informações que davam conta de um desentendimento entre dois sargentos, que culminaram em disparos de um contra outro, no interior da unidade policial, passando posteriormente a relatos de animosidade prévia entre os dois, inclusive rusgas antigas de conhecimento comum, citações apócrifas inclusive de assédio. Tudo isso, agora, povoa as redes sociais bem como foi informado pela imprensa local durante a cobertura e, certamente, será apurado pelo inquérito policial militar. Nada do que circula nas últimas horas deve ser estranho ao trabalho rigoroso da investigação”, diz trecho da nota.

Por fim, ele ainda reforçou os cuidados com a saúde mental. “Resta ainda o alerta que episódios como esse sinalizam a nós, que é o devido cuidado com o ambiente de trabalho e nossa saúde mental, a nos demandar elevado autocontrole. Pois, considerando a carga emocional que suportamos, bem como os níveis de estresse próprios a quem está no front da segurança pública, é necessário que todos estejamos atentos, cuidando de nossa mente e relacionamentos na caserna. Mas não só. Identificando quem está no limite e precisa de ajuda, bem como aqueles que saturam negativamente os relacionamentos”, relatou.

O corpo de Willian foi velado e sepultado, esta tarde, em São José do Rio Claro. O corpo de Gabriel foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para exames de necropsia.

Fonte: Só Noticias

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