Os servidores da educação de Novo Horizonte do Norte, anunciaram que vão paralisar as atividades nesta quarta-feira, dia 28 de setembro.
Segundo o sindicato da categoria, os profissionais saem para as ruas para evidenciar à população os prejuízos financeiros e educacionais que o atual governo trouxe para a educação pública de Mato Grosso.
As reivindicações são referentes a Equiparação do Piso Nacional, Formação Permanente de Funcionários em nível médio e superior, 1/3 da remuneração das férias dos 15 dias e Elaboração da Lei de Gestão Democrática.
Ainda conforme a categoria, desde 2019, a atual gestão estadual ignora as perdas salariais provocadas pela inflação. Em 2020, a inflação de 4, 52%, o governo repassou 2%. Em 2021, numa inflação de 10,16%, foi repassado apenas 7%. Ou seja, a soma dos dois repasses sequer cobriu as perdas de um ano (2021). Em 2019 e 2020, os salários dos educadores ficaram congelados.
A diretora do Sintep de Novo Horizonte do Norte, Margarida de Góes, disse que os profissionais da rede municipal aderiram 100% a paralização nesta quarta. Já os profissionais do estado não paralisaram as atividades. Ela está em Cuiabá onde participa do movimento de paralização estadual.
O presidente estadual do Sintep, Valdeir Pereira, cita algumas das mazelas na Educação promovidas pelo atual gestor, como: ausência material pedagógico, tecnológico, conectividade na pandemia; falta de planejamento para reformas das escolas; a não contratação de profissionais para reforço da aprendizagem, no pós-pandemia; prefeiturização de matrículas; gastos com material apostilado; ausência de política de formação profissional para funcionários de escola; terceirização de contratos; desrespeito à Lei de Gestão Democrática “Todas medidas que terão um custo social e contra as quais o Sintep-MT vem fazendo o enfrentamento”, finaliza o presidente.
Da Redação