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Sindjor quer incluir jornalistas que cobrem a pandemia como grupo prioritário para vacinação contra covid-19

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O presidente da Junta Administrativa do SINDJOR/MT, Itamar Perenha, protocolou nesta quinta-feira (28/01), oficio em que solicita ao governador do Estado de Mato Grosso, Mauro Mendes, a inclusão dos jornalistas entre os grupos prioritários de vacinação contra covid-19 e outros vírus.

A argumentação aponta os riscos a que estes profissionais estão expostos no seu trabalho quanto à contaminação pelo Sars Cov-2 e salienta que a necessidade, quanto à inclusão, se apresenta porque os trabalhadores da informação podem ser vetores da doença, pois transitam em ambientes possivelmente contaminados, como unidades de saúde e funerárias, em diferentes turnos de trabalho, quando são convidados inclusive a cobrir coletivas de imprensa em locais insalubres ou com potencial risco de contaminação.

Isso ocorreu em 2020, quando a própria Secretaria de Estado de Saúde convocou os veículos de imprensa para inauguração de alas hospitalares.

O documento protocolado foi copiado aos Secretários das Pastas da Saúde e da Comunicação e ressalta que o Decreto nº 10.288, do governo federal, de 22/03/2020, tornou o jornalismo atividade essencial desde o início da pandemia, em função da necessidade de informar a população e dar publicidade aos atos praticados pelo Estado.

Segundo o presidente da Junta Administrativa do SINDJOR, Gestão 2021, “Em defesa do Jornalista”, o objetivo é incluir como prioritários os profissionais que estão atuando na linha de frente, buscando a informação em unidades hospitalares, postos de atendimento, junto de pessoas contaminadas e seus familiares, entre outros locais onde acabam sendo expostos à contaminação para realizarem seu trabalho, cobrindo pautas externas.

“É importante lembrar que em quase todos os veículos de comunicação do Estado de Mato Grosso há relatos de profissionais contaminados com covid-19, incluindo possíveis casos de reincidência da contaminação. E esses profissionais, assim como outros que atuam na linha de frente, podem ter trabalhado contaminados até que os sintomas apareceram, ocasionando riscos para colegas, familiares e a população com a qual tiveram contato”.

O ofício cita ainda que o Brasil é o segundo país com maior número de óbitos entre jornalistas no mundo, segundo a Press Emblem Campaign (PEC), com o registro de 602 vítimas, sendo metade delas jornalistas que viviam na América Latina.

 

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