Trabalhadores da rede de Educação de Mato Grosso dizem que diferente do que o governo do estado anuncia, não retornarão às aulas presenciais, sem vacina e completa imunização, ou seja, a aplicação das duas doses necessárias para garantir a proteção contra a covid-19.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Valdeir Pereira, a deliberação da categoria é pela continuidade das aulas remotas, em home office, rechaçando a portaria nº 333/2021 da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que trata sobre o retorno dos trabalhos presenciais nas escolas.
Os trabalhadores pedem a revogação total da portaria 333/2021, que determina plantões pedagógicos por agendamento, com a presença de, no máximo, cinco alunos por sala.
O posicionamento dos educadores é para permanência das atividades remotas. No dia 31 de maio está prevista uma nova assembleia-geral, e caso o governo insista no retorno de aulas presenciais sem a imunização completa, o sindicato da categoria ameaça deflagrar greve.
Nos dias 5 e 6 de junho, o Conselho de Representantes volta a se reunir para discutir os rumos do movimento.
Fonte: Porto Noticias