O advogado e suplente Marco Marrafon (Cidadania) acompanha, impotente, a contagem regressiva para o fim da atual legislatura sem poder estrear como deputado federal.
Ele já deveria estar legislando em Brasília no lugar de Neri Geller, cassado desde agosto deste ano por causa de crime eleitoral na campanha de 2018. Como o primeiro-suplente Vander Masson abriu mão da vaga para continuar prefeito de Tangará da Serra, Marrafon, segundo-suplente, está legitimado a tomar posse. Mas Neri, numa articulação com o amigo e companheiro do PP, Arthur Lira, presidente da Câmara, recorreu a todos os expedientes para protelar sua saída. E ainda tem a seu favor a burocracia.
Aliás, nem compensa mais Marrafon brigar pela vaga, a não ser pela simbologia e pelo registro histórico. Só restam 30 dias para o fim da legislatura e a Câmara já está em recesso, ou seja, ele não teria chance nem de participar de uma sessão ordinária, muito menos de apresentar emendas ao orçamento para este 2023.
RD News