Depois de ser alertado pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos sobre planos “concretos” de sofrer um ataque do Irã, Donald Trump afirmou que “explodiria o país em pedacinhos” se fosse o presidente, durante um comício na Carolina do Norte, na quarta-feira (25). O governo iraniano nega “qualquer envolvimento” com as questões norte-americanas.
Diante das ameaças recentes e das falhas do Serviço Secreto na proteção de Trump, que sofreu duas tentativas de assassinato, a segurança dos candidatos na corrida pela Casa Branca será reforçada e terá o mesmo nível da destinada ao presidente Biden.
Para o Irã, seria melhor que Kamala Harris vencesse as eleições presidenciais dos Estados Unidos, já que “uma vitória de Trump significaria um acirramento da tensão entre os dois países”, explica o professor de relações internacionais Kleber Galerani, em entrevista à RECORD NEWS. Ele lembra que, apesar de as divergências entre os dois países terem começado com a Revolução Islâmica, — que acabou com a monarquia pró-Ocidente em 1979 —, elas se intensificaram durante o governo de Donald Trump. “Há um histórico bastante conturbado entre os dois lados.” Agentes do serviço de inteligência dos Estados Unidos alertaram o magnata, nesta quarta-feira (24), sobre a possibilidade “concreta” de ele ser alvo de um ataque arquitetado pelo governo de Teerã.
Redação/com R7