O presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Antônio Galvan, entrou com um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar participar dos atos marcados em Brasília, neste 7 de setembro.
Galvan é investigado em um inquérito sobre possível incitação à violência nas manifestações de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta terça-feira.
O ministro Alexandre de Moraes determinou, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que Galvan deve ficar distante, no mínimo, um quilômetro da Praça dos Três Poderes, e também dos ministros do STF e de senadores.
O recurso do presidente da Aprosoja, protocolado nesta segunda-feira (6), no STF, foi distribuído ao ministro Luis Roberto Barroso.
A PGR suspeita que Galvan estaria financiando possíveis atos violentos.
Em decisão assinada no sábado (4), Alexandre de Moraes bloqueou recursos da Aprosoja Brasil e também da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja-MT), para evitar o uso de dinheiro do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) e do Iagro nas manifestações.
A Polícia Federal cumpriu busca e apreensão na sede da Aprosoja-MT, e recolheu documentos referentes à utilização dos fundos abastecidos com recursos públicos.