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Sargento bombeiro é preso após denúncia de obrigar enteada a fazer sexo oral

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bombeiro sargento A.C.M., de 45 anos, está preso de forma preventiva em uma unidade militar, após determinação da Justiça. Ele é investigado por manter supostas relações sexuais com a enteada de 13 anos e a obrigar a fazer sexo oral nele. Em nota, o Corpo de Bombeiros pontua que ele vai sofrer medidas administrativas.

Quem denunciou a suposta conduta ilegal foi a mãe da adolescente. Ela procurou a polícia e delatou o marido. Conta que estava convivendo com o sargento há um ano e meio e que, no início de maio, os dois saíram com a enteada adolescente e um menino de três anos para um clube em Rondonópolis (a 212 km de Cuiabá).

Ao chegar no clube, a adolescente entrou no quarto dela para se trocar. Passou dez minutos que eles haviam chegado e, ao passar pela sala de estar, a mãe viu a filha fazendo sexo oral no esposo. O sargento tentou justificar dizendo que estava alcoolizado.

Nesse mesmo dia, ela descobriu que o marido mantinha os supostos abusos com a adolescente desde meados de junho de 2021. Ele pediu para a enteada fazer chamadas de vídeos enquanto ela tomava banho. Em agosto de 2021, ela conta a polícia que o marido e a filha passaram a manter relação sexual.

No boletim de ocorrência, consta que a criança disse para a polícia que não foi a primeira vez que isso ocorreu.

Corpo de Bombeiros apura

Em nota enviada ao RD News, o Corpo de Bombeiros afirmou que tomou conhecimento das acusações contra o sargento e que ele se apresentou voluntariamente ao Comando da Corporação, após ter ciência do mandado de prisão expedido em seu desfavor. “Atualmente, o bombeiro cumpre a prisão preventiva em unidade militar”, aponta

O Comando explica que as acusações não se tratam de infração ao código militar e, por isso, estão sendo investigados em inquérito conduzido pela Polícia Civil. Mas, mesmo assim, vai abrir uma sindicância para “apurar as ações residuais” pela Corregedoria Geral do Corpo de Bombeiros.

“O Comando da Corporação ratifica que não coaduna com qualquer conduta ilícita ou imoral, principalmente envolvendo bombeiros militares, e apura toda e qualquer denúncia fundamentada e que as responsabilidades apuradas obedecem fielmente os limites da lei”, finaliza.

Allan Pereira e Bárbara Sá/RD News

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