Os prefeitos e prefeitas de 140 dos 141 municípios de Mato Grosso assinaram cartas pedindo que o governador Mauro Mendes (União Brasil) se candidate à reeleição.
Os pedidos foram entregues durante ato na sede do União Brasil em Cuiabá, na noite de terça-feira (12).
O único prefeito que não assinou foi o de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), adversário declarado do governador.
O evento contou com a presença do governador, de 93 prefeitos de todas as regiões, além de senadores, deputados federais, estaduais, secretários de Estado e apoiadores.
O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), lembrou que Mauro Mendes pegou o Governo do Estado em grande dificuldade e, em pouco mais de três anos e meio, conseguiu obter o equilíbrio fiscal, realizar o maior investimento da história e ainda reduzir impostos.
“Nós apoiamos o governador Mauro Mendes e queremos que ele seja governador de novo”, declarou.
“Hoje, o melhor para o Estado de Mato Grosso é a permanência do senhor, que tanto tem ajudado o povo mato-grossense”, afirmou o prefeito de Juína, Paulo Veronese.
A prefeita de Cáceres, Eliene Liberato (PSB), destacou o trabalho sério que o governador tem desempenhado à frente do Governo do Estado.
“O senhor trabalha com retidão, honestidade e compromisso com a população. Queremos que o senhor vá a reeleição porque Mato Grosso precisa continuar com um Governo como esse”, disse.
De acordo com o prefeito de Querência, Fernando Gorgen (UB), os municípios nunca receberam tantos investimentos e parcerias quanto agora na gestão de Mauro Mendes, especialmente na região do Araguaia.
“Nunca vi na história todos os municípios do Araguaia terem convênios com o Estado. O senhor libertou o povo do Araguaia”, registrou.
FAMÍLIA – Durante encontro com as lideranças politicas, Mauro Mendes disse que “coração já decidiu” e que sua candidatura à reeleição só depende agora de um aval da família.
Ele se reuniu, na sede do União Brasil, com dezenas de prefeitos de várias siglas, que lhe entregaram cartas pedindo que ele concorra a mais um mandato.
“Falta uma pessoa dizer sim. E talvez o sim será dado. Eu tenho que fechar um diálogo com a minha família, com minha esposa. Ela não está aqui hoje porque foi a São Paulo tirar os pontos. Essa semana fecharei o diálogo com minha família. Meu coração já decidiu. Só preciso ter apoio da minha família”, afirmou o governador durante discurso, que durou cerca de 20 minutos e no qual ele fez um retrospecto de três anos de gestão.
A primeira-dama Virginia Mendes se recupera de uma cirurgia para retirada de um câncer no pâncreas.
“Qualquer pessoa que consiga interpretar os movimentos do ser humano percebe claramente que eu gosto, que tenho muita identidade com aquilo que eu faço. Então, para mim, não continuar, só se algo muito relevante acontecer, se algo muito importante…”, afirmou.
“E minha família, como qualquer família, tem que estar no centro de qualquer pessoa. Minha esposa sempre me apoiou. Nós passamos um ano difícil. Não tivemos ainda o diálogo que é preciso fechar. Pretendo fazer isso nos próximos dias. Não tenho nenhum constrangimento de dizer que agora dependo do apoio dela, do apoio dos meus filhos para continuar”.
Também participaram do evento os senadores Jayme Campos (UB) e Fábio Garcia (UB); os deputados estaduais Dilmar Dal Bosco (UB), Max Russi (PSB), Valmir Moretto (Republicanos), Nininho (PSD), Paulo Araújo (PP), Elizeu Nascimento (PL), Dr. Gimenez (PSD) e Sebastião Rezende (UB); o ex-senador Cidinho Santos (UB); o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho (UB); a vereadora Michelly Alencar (UB); os secretários de Estado Cesar Miranda (Desenvolvimento Econômico), Teté Bezerra (Agricultura Familiar), Rogério Gallo (Casa Civil), Laice Souza (Comunicação), Marcelo de Oliveira (Infraestrutura), Maurício Munhoz (Ciência e Tecnologia), Jordan Espíndola (Gabinete de Governo), Jefferson Neves (Cultura, Esporte e Lazer), Emerson Hideki (Controladoria); e o diretor da Sanemat, Luis Caldart.