Considerado o terceiro tipo de câncer mais frequente em homens, após o de próstata e o de pulmão, e o segundo entre as mulheres, após o câncer de mama, o câncer colorretal é um tumor que acomete o intestino grosso. “Importante ressaltar que o câncer de intestino é tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente”, observa o coloproctologista Mardem Machado, credenciado ao Mato Grosso Saúde pela Clínica Vida.
O câncer de cólon, também conhecido como colorretal ou câncer de intestino, é o foco da campanha Setembro Verde, que busca conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce para combater o tumor.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a cada ano, há 34.280 novos casos de câncer colorretal, dos quais 15.415 se encaminham para óbito. Ao todo, 16.660 homens e 17.620 mulheres são diagnosticados todo ano com a doença.
O Dr. Mardem Machado relata que existem diferentes fatores de risco para o diagnóstico de câncer de intestino. Os principais são a idade, sendo mais comum após os 50 anos, obesidade, sedentarismo, consumo em excesso de carnes vermelhas e processadas, dieta pobre em fibras, tabagismo, alcoolismo e histórico familiar de câncer de intestino.
Sintomas
O especialista destaca que conhecer os sintomas é fundamental para o paciente procurar um especialista no assunto, realizar os exames necessários e, se constatado o tumor, iniciar o tratamento.
“Os sintomas são sangue nas fezes, dor na região anal, cólicas ou dores abdominais, anemia, fraqueza, perda de peso inexplicável e alterações do hábito intestinal, como diarreia, intensa vontade de vomitar e urgência para evacuar ou constipação”.
Diagnóstico
O diagnóstico do câncer de intestino é feito a partir de um exame clínico e físico, incluindo o exame proctológico, a retossigmoidoscopia, a colonoscopia e exames de sangue. “Assim que o paciente é diagnosticado, ele inicia o tratamento”.
Tratamento
Conforme o especialista, o câncer colorretal pode ser tratado de diversas formas para melhorar a qualidade e a sobrevida dos pacientes. Entre as alternativas estão as cirurgias abertas, laparoscopias e assistidas por robô, colonoscopia e ressecções locais dos tumores, quimioterapia e radioterapia.
Como se trata de uma doença silenciosa, cujos sintomas demoram bastante a se manifestar, o Dr. Mardem Machado alerta para a importância do check-up anual para o diagnóstico precoce e maior sucesso no tratamento.
Assessoria | Mato Grosso Saúde