O delegado de Policia Civil de Porto dos Gaúchos, Bruno Palmiro, disse que o fato não ter entregue a arma usada na tentativa de homicídio, e de ter adentrado e atirado em um estabelecimento onde tinham outras pessoas, inclusive crianças, pesaram para que fosse expedido o mandado de prisão em desfavor de Carlos Daniel de 23 anos.
A afirmação foi feita pelo delegado durante entrevista a imprensa na tarde desta quarta-feira (19 de julho). “Pesou contra ele o fato de ser local público, onde tinham famílias e até crianças confraternizando. Também ele não cumpriu com a entrega da arma do crime, que pra nós é essencial não só para a investigação, mas preocupa também o fato de uma pessoa que praticou uma tentativa de homicídio estar com uma arma na mão por ai. Diante disso pedimos a prisão preventiva. Temos imagens no inquérito que o Carlos estava sendo ameaçado, mas ele partiu pra uma ação precipitava por que nesse caso não cabe legitima defesa, e o intento dele só não foi conseguido por circunstancias alheias a vontade dele. Sobre a vítima, ela também estava ameaçando o suspeito e as investigações vão prosseguir para apurar a participação de cada um”, disse o delegado
Carlos Daniel foi preso pela manhã em cumprimento ao mandado de prisão, e está à disposição da justiça. Após passar por audiência de custodia deverá ser encaminhado para a cadeia pública de Porto dos Gaúchos onde aguardará o andamento do inquérito policial.
Durante a entrevista, o delegado ainda adiantou que não caberá pagamento de fiança para Carlos. Ainda nesta quarta-feira, o delegado irá a Juara colher depoimento da vitima Junior Reolon que continua internada no hospital desde o dia do crime no último sábado dia 15 de julho. Após o tiro na região da barriga, ele passou por cirurgia e teve que ter um rim extraído.
Quando ao caso anterior, quando Junior atirou contra a residência de Carlos Daniel em Porto dos Gaúchos, o delegado disse foi registrado um boletim de ocorrência e que a investigação também está em curso.
Fonte: Porto Noticias