O Ministério da Saúde reduziu, nesta segunda-feira (10), o período de isolamento das pessoas que são diagnosticadas com a Covid-19. De acordo com a nova orientação da pasta, quem contrair a doença, estiver assintomático e tiver diagnóstico negativo para a enfermidade após cinco dias da infecção pode ser liberado da quarentena.
As pessoas que estiverem sem sintomas após os cinco dias mas que continuarem testando positivo para o novo coronavírus terão de permanecer isoladas até dez dias depois da infecção para ser liberadas.
Segundo o ministério, a pessoa que contraiu a doença que não quiser ou não conseguir fazer o teste após cinco dias do diagnóstico positivo pode sair do isolamento no sétimo dia depois da infecção, desde que não apresente nenhum tipo de sintoma característico da doença.
Às pessoas que ainda estiverem com sintomas após sete dias do diagnóstico da Covid-19, o Ministério da Saúde recomenda a testagem para saber se a infecção permanece e a manutenção da quarentena até que o quadro da doença complete dez dias. Após esse período, qualquer pessoa sem sintomas estará liberada da quarentena.
Mesmo com quadro assintomático, as pessoas devem, segundo o Ministério da Saúde, respeitar algumas medidas de segurança, como manter as mãos limpas, usar máscara em ambientes públicos e fechados e evitar a presença em aglomerações.
“As recomendações são as mesmas. O cuidado é individual e o benefício é de todos. Vamos trabalhar para sair dessa questão da terceira onda de maneira menos impactante sobre a vida das pessoas”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
De acordo com ele, em razão da presença da variante Ômicron no Brasil, que é mais transmissível, a atenção às medidas de proteção pessoal são ainda mais importantes.
“Já que janeiro é um mês de férias, quero pedir às pessoas que procurem evitar grandes aglomerações em casa. Assistimos no ano passado a um aumento de casos em janeiro e, neste ano, temos a Ômicron. É necessário uma certa cautela. Quem vai fazer festa em casa, que faça isso com bastante responsabilidade, para evitar um aumento ainda maior dos casos”, salientou Queiroga.
R7