O Sábado de Aleluia marca a espera pelo povo cristão pela ressureição de Jesus, que foi crucificado em nome do seu amor por todos nós. Trata-se de um momento de extrema emoção, reflexão e compaixão pelo ato nobre de Cristo e, em um dia como esse, lembrar de toda essa simbologia nos traz alívio e paz para enfrentarmos os desafios da vida. E para nos aproximarmos desta energia de superação e mudança, orar é a atitude mais forte e necessária para nos aproximarmos da fé.
Tire um momento deste Sábado de Aleluia para fazer a leitura do salmo que menciona a glória divina sobre os inimigos, a superação de conflitos e a justiça, aos quais fazem parte dos ensinamentos que Jesus nos ofereceu.
Oração para este Sábado de Aleluia
“Que Deus se levante! Sejam espalhados os seus inimigos, fujam dele os seus adversários. Que tu os dissipes assim como o vento leva a fumaça; Como a cera se derrete na presença do fogo, assim pereçam os ímpios na presença de Deus. Alegrem-se, porém, os justos! Exultem diante de Deus! Regozijem-se com grande alegria! Cantem a Deus, louvem o seu nome, exaltem aquele que cavalga sobre as nuvens; seu nome é Senhor! Exultem diante dele! Pai para os órfãos e defensor das viúvas é Deus em sua santa habitação. Deus dá um lar aos solitários, liberta os presos para a prosperidade, mas os rebeldes vivem em terra árida. Quando saíste à frente do teu povo, ó Deus, quando marchaste pelo ermo, a terra tremeu, o céu derramou chuva diante de Deus, o Deus do Sinai, diante de Deus, o Deus de Israel. Deste chuvas generosas, ó Deus; refrescaste a tua herança exausta. O teu povo nela se instalou, e da tua bondade, ó Deus, supriste os pobres. O Senhor anunciou a palavra, e muitos mensageiros a proclamavam: “Reis e exércitos fogem em debandada; a dona de casa reparte os despojos. Mesmo quando vocês dormem entre as fogueiras do acampamento, as asas da minha pomba estão recobertas de prata, as suas penas, de ouro reluzente”. Quando o Todo-poderoso espalhou os reis, foi como neve no monte Zalmom. Os montes de Basã são majestosos; escarpados são os montes de Basã. Por que, ó montes escarpados, estão com inveja do monte que Deus escolheu para sua habitação, onde o próprio Senhor habitará para sempre? Os carros de Deus são incontáveis, milhares de milhares; neles o Senhor veio do Sinai para o seu Lugar Santo. Quando subiste em triunfo às alturas, levaste cativo muitos prisioneiros; recebeste homens como dádivas, até mesmo rebeldes, para estabeleceres morada, ó Senhor Deus. Bendito seja o Senhor, Deus, nosso Salvador, que cada dia suporta as nossas cargas. O nosso Deus é um Deus que salva; ele é o Soberano Senhor que nos livra da morte. Certamente Deus esmagará a cabeça dos seus inimigos, o crânio cabeludo dos que persistem em seus pecados. “Eu os trarei de Basã”, diz o Senhor, “eu os trarei das profundezas do mar, para que você encharque os pés no sangue dos inimigos, sangue do qual a língua dos cães terá a sua porção.” Já se vê a tua marcha triunfal, ó Deus, a marcha do meu Deus e Rei adentrando o santuário. À frente estão os cantores, depois os músicos; com eles vão as jovens tocando tamborins. Bendigam a Deus na grande congregação! Bendigam o Senhor, descendentes de Israel! Ali está a pequena tribo de Benjamim, a conduzi-los, os príncipes de Judá acompanhados de suas tropas, e os príncipes de Zebulom e Naftali. A favor de vocês, manifeste Deus o seu poder! Mostra, ó Deus, o poder que já tens operado para conosco. Por causa do teu templo em Jerusalém, reis te trarão presentes. Repreende a fera entre os juncos, a manada de touros entre os bezerros das nações. Humilhados, tragam barras de prata. Espalha as nações que têm prazer na guerra. Ricos tecidos venham do Egito; a Etiópia corra para Deus de mãos cheias. Cantem a Deus, reinos da terra, louvem o Senhor, àquele que cavalga os céus, os antigos céus. Escutem! Ele troveja com voz poderosa. Proclamem o poder de Deus! Sua majestade está sobre Israel, seu poder está nas altas nuvens. Tu és temível no teu santuário, ó Deus; é o Deus de Israel que dá poder e força ao seu povo. Bendito seja Deus!”
João Bidu