O senador Carlos Fávaro (PSD) admitiu que poderá disputar o governo de Mato Grosso nas eleições deste ano. Segundo ele, já existem apoio de diversos grupos políticos e setores sociais pedindo sua candidatura. “Estou muito bem no Senado, aprovando vários projetos importantes para o Estado e para o Brasil. Agora, o futuro a Deus pertence. E eu posso sim ser candidato”, disse Carlos Fávaro, nesta sexta-feira (15), durante entrevista ao jornal do Meio Dia.
Questionado se sua candidatura contra o governador Mauro Mendes (União) poderia ser interpretada como uma traição, o senador afirmou que não e que seria ao contrário, já que teria sido ‘convidado’ a sair do palanque. “Nós [Eu e o Neri Geller] fomos empurrado para fora do palanque dele, quando disse que o Neri não teria espaço. E diante disso a gente decidiu procurar o nosso caminho. Não tem nenhum problema”, respondeu.
Fávaro também foi perguntado se teria apoio do ex-ministro Blairo Maggi (PP) e do megaprodutor Erai Maggi (PP). Ele respondeu que apenas os dois poderiam responder, mas que eles sabem dos pedidos de outras lideranças pela sua candidatura. “Perguntaram para o Blairo se eu seria candidato. E Blairo respondeu para essa pessoa que eu não sou candidato porque eu não quero. Então é isso”, disse.
Nos bastidores, a informação é de que o governador Mauro Mendes (União) teria procurado Blairo Maggi para saber se Fávaro seria candidato ao governo pelo palanque de Lula no Estado. Como resposta, Blairo disse que existe sim o desejo de muito, e que Fávaro não se colocou como candidato porque ele não quis.
Carlos Fávaro também rebateu os críticos que dizem que seria incoerência ter a primeira-dama de Cuiabá, Marcia Pinheiro (PV) como primeira-suplente de Neri Geller (PP), e que poderão ficar ‘queimados’ por conta do prefeito Emanuel Pinheiro.
“Cada um responde pelos seus atos e CPF. Mas qual a incoerência disso, com o fato do governador estar no palanque com o PL, com Wellington Fagundes (PL) e o deputado José Medeiros (PL), que vive criticando e detonando a gestão dele. Porque ter a Marcia no palanque seria incoerência e ter o Medeiros que é oposição a ele não?”, questionou.
Fonte: Pablo Rodrigo/Gazeta Digital