O vereador Romeu Franques Belem (DEM), que morreu ao bater o carro que dirigia contra uma carreta na tarde desta quinta-feira (14), havia sido acusado pela ex-companheira de ter abusado da própria filha em setembro.
Segundo o registro policial, registrado no dia 18 do último mês, a mãe foi surpreendida pela filha que, durante uma briga, contou que era apalpada nas partes íntimas pelo pai durante as visitas que fazia à casa do vereador.
Na denúncia, a mulher narrou ainda que a filha havia contado que o pai tentou beijá-la à força e havia se trancado sozinha com a criança dentro de um quarto.
Em meio à apuração da denúncia por parte da polícia, o vereador deixou um áudio em tom de despedida no qual pede perdão à família e cita a acusação, apontando que “não conseguiu lidar com a situação”.
A suposta pressão também é relatada em um texto atribuído ao vereador no qual Romeu relembra novamente as acusações e diz que sua filha foi induzida pela mãe a fazer a denúncia.
No texto, o parlamentar nega qualquer tipo de abuso, diz que está com raiva e que sente vontade de matar a ex-companheira. Para não cometer o crime, ele aponta que optou por tirar a própria vida.
O acidente
O vereador morreu no início da tarde desta quinta-feira (14) após bater contra uma carreta na MT-163, em Nova Mutum (264 km ao norte de Cuiabá).
Informações preliminares dão conta que a batida ocorreu de forma frontal e que o vereador estava sozinho no carro, um veículo Hyundai Tucson.
Já o motorista do veículo de carga, que não teve a identidade divulgada, foi levado ao hospital.
Gazeta Digital