Um oficial veterano da Força Aérea dos Estados Unidos afirmou que o país tem em seu poder “objetos voadores alienígenas intactos”, como parte de um programa secreto. David Charles Grusch, de 36 anos, disse que entregou provas dessa investigação a integrantes do Congresso dos EUA.
Grusch, um oficial tarimbado dos Estados Unidos com 14 anos de carreira, chegou a liderar uma força-tarefa de análises dos chamados fenômenos aéreos não identificados (UAP, sigla que substituiu a óvni, agora popularmente associada com “discos voadores”). O veterano trabalhou também em agências de inteligência de dados geoespaciais.
Em entrevista ao site The Debrief, o oficial afirmou que a análise de especialistas do Departamento de Defesa confirmou que o material tem como origem uma “inteligência não humana, seja extraterrestre ou de origem desconhecida”.
Consultado pelo mesmo site, um oficial da ativa de uma agência de inteligência espacial confirmou a origem do suposto material.
“O fenômeno da inteligência não humana é real. Não estamos sozinhos. Recuperações desse tipo não se limitam aos Estados Unidos. Este é um fenômeno global e, no entanto, uma solução global continua a nos iludir”, disse Jonathan Grey, outro especialista em fenômenos UAP do governo do país.
O relato de Grusch é mais um feito por oficial confiável do país, e ocorre após um relatório de 2021 do governo americano reconhecer a existência de centenas de avistamentos e fenômenos aéreos inexplicáveis pelas leis da física. Uma declaração oficial do Congresso reconheceu que óvnis “não são feitos por humanos”.
Outros oficiais militares veteranos reconheceram a importância das declarações de Grusch.
“Uma coisa é ter histórias nos blogs de conspiração, mas isso leva a coisa para o próximo nível, com insiders genuínos se manifestando”, disse Nick Pope, veterano do Ministério da Defesa britânico, entrevistado pelo jornal The Guardian.
O veterano não revelou se viu pessoalmente tais objetos e confirmou ter retido muitas informações durante a entrevista, uma vez que vários dos relatórios permanecem ultrassecretos.
Filipe Siqueira, do R7