O casal que a PolÃcia não divulgou os nomes, devido a lei de abuso de autoridade em vigor desde o dia 03 de janeiro deste ano, deu sua versão sobre a morte do bebê de 06 meses, e dizem que não mataram a criança, mas ocultaram o corpo.
A divulgação pode levar a autoridade a ser punida com penas de 1 a 4 anos de detenção e de 6 meses a 2 anos, mais multa. Porém informações obtidas, revelam se tratar de Thiago Lacerda e Raquel Dias de 23 e 25 anos.
Em depoimento, alegaram que a criança passou mal, o pai deu remédio, mas ela morreu. Eles indicaram o local onde jogaram o corpo em um poço e na noite de quinta-feira (09 de janeiro), a polÃcia encontrou fragmentos do corpo da criança.
O depoimento do casal foi colhido pelo delegado Agnaldo Coelho de JataÃ-Goiás, onde o casal foi preso. A versão que contaram é a de que o bebê estava passando mal e a mãe saiu em busca de medicamento no Posto de Saúde. Ela afirma que, quando voltou para casa, a filha já estava morta e o pai já tinha ocultado o corpo.
O marido confirma a versão de que ela não estava em casa no momento da morte, porém nega que tenha ocultado o cadáver sozinho, e garante que o plano foi arquitetado pelos dois, que depois fugiram.
Segundo o delegado, os dois se mostraram arrependidos. A Justiça deverá recambiá-los para Tabaporã, onde responderão pelo crime.
O caso
Segundo as testemunhas, no dia 27 de dezembro, o casal foi visto em três situações, a primeira delas, nas proximidades do Rio Sereno com o carrinho de bebê (não sendo constatado se a criança estava no carrinho ou não). Logo em seguida, o casal foi visto sozinho sem a criança e sem o carrinho e mais tarde, pedindo carona a terceiros.
Posteriormente, uma testemunha que teve contato com o pai da criança relatou que ele disse que teve que sair as pressas da cidade e pediu para que fosse colocado fogo nas coisas do bebê. Durante as diligências, o carrinho do bebê foi localizado jogado no córrego, onde o casal foi avistado.
Há cerca de quatro meses, o casal já havia sido denunciado por maus tratos contra a criança, e o bebê ficou na Casa de Passagem durante certo perÃodo, até que a guarda foi restituÃda aos pais.