O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quarta-feira (27) que seu governo foi além da obrigação no colapso da saúde pública em Manaus, quando a falta de oxigênio na capital do Amazonas matou pessoas asfixiadas nos hospitais da cidade. As informações são da Folha.
Em conversa com apoiadores na frente do Palácio da Alvorada, o presidente disse que “deu dinheiro, recursos e meios” e que o governo não foi “oficiado por ninguém do estado na questão do oxigênio”.
“Questão lá de saúde [em Manaus]: nós demos dinheiro, recursos e meios. Não fomos oficiados por ninguém do estado na questão do oxigênio. Atualmente está equalizada a questão lá. Agora no estado tem que ter gente para prever quando vai faltar uma coisa ou não, para tomar providência. Nós fomos além daquilo que somos obrigados a fazer”, disse Bolsonaro.
Apesar de ter dito que não foi avisado sobre a escassez de oxigênio no Amazonas, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi avisado sobre a falta do suprimento por integrantes do governo do Amazonas e pela empresa que fornece o produto.
Em 8 de janeiro, a fornecedora White Martins encaminhou ao Ministério da Saúde um ofício, que fora enviado ao governo do Amazonas, em que diz que “o imprevisto aumento da demanda ocorrido nos últimos dias agravou consideravelmente a situação de forma abrupta”, diz o documento.