Candidato ao Governo de Mato Grosso apresentou o documento de 16 páginas ao TSE. Entre medidas, estão a criação de novos hospitais para zerar a fila por cirurgias e a implantação de escolas militares.
O candidato ao Governo de Mato Grosso do PTB às eleições de 2022, Pastor Marcos Ritela, apresentou o plano de governo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Com 16 páginas, o documento lista uma série de medidas que o candidato pretende adotar se for eleito governador em outubro. Entre elas, estão a a criação de novos hospitais para zerar a fila de espera por cirurgias e a implantação de escolas militares nos municípios.
“Nos próximos quatro anos, será necessária uma intervenção direta e maciça na infraestrutura do estado para permitir o escoamento da produção e circulação de pessoas nas estradas e um melhoramento na logística”, diz o texto.
Segundo o Pastor Marcos Rileta, é preciso valorizar o servidor público e o candidato pretende aperfeiçoar planos de cargos, carreiras e salários, com reconhecimento de talentos e potencialidades.
Saúde
Na saúde, o candidato quer uma distribuição de medicamentos mais tecnológica, dando eficiência na compra, armazenamento e distribuição de remédios e insumos hospitalares. Além da criação de hospitais universitários em todos os municípios atendidos por instituições de ensino com curso de medicina.
“A construção de novos locais de pronto socorro, diminuir a distância entre um hospital e outro, chegando ao ponto de que as distâncias não sejam superior a 200 km, assim permitindo que as cirurgias não fiquem concentradas apenas nos grandes centros e zerando as filas de espera”, diz o documento.
Conforme o candidato, será realizado concurso público na área da saúde e o piso salarial sempre será atualizado.
Educação
Na Educação, Pastor Marcos Ritela quer ampliar as escolas militares com ao menos uma unidade em cada município. Reavaliar o plano de carreira dos profissionais da educação, a valorização salarial com benefícios e incentivos.
Além da melhoria de infraestrutura física da rede pública e “buscar uma metodologia para ensinar nossas crianças princípios básicos para o empreendedorismo, matemática financeira, valorização da família e respeito ao professor”, disse o texto.
Economia
O candidato quer tomar como prioridade a redução da carga tributária, a destinação otimizada de novos investimentos em desenvolvimento econômico e a geração de emprego e renda. Além de proporcionar um equilíbrio entre os que podem pagar mais e os que podem pagar menos e uma maior distribuição de renda.
Segundo o pastor, para diminuir custos de produção e escoamento, é preciso trazer maior competitividade em todos os setores produtivos e de serviços.
Além disso, para o candidato, é preciso enquadrar, como um projeto de segurança pública, “o incentivo aos clubes de tiros, com drástica redução da tributação sobre as armas para democratizar a posse delas, já que altos impostos acabam por restringir ao cidadão de bem da possibilidade de comprá-las”.
Bem como realizar um trabalho de fomento dos centros das unidades de clube esportivos de tiro e trabalho de diminuição da carga tributária dos armamentos comercializados no estado.
Meio ambiente
O pastor cita também o fomento do turismo. Segundo ele, em todas as cidades que tenham potencial turístico, é preciso criar centros de desenvolvimento, além de fomentar o turismo ecológico, a pesca, as compras e os negócios. Marcos Ritela diz que é preciso ampliar o turismo local entre os mato-grossenses e atrair novos investimentos.
“Diminuir os custos operacionais da rede hoteleira, com redução do ICMS para compra de materiais de construção, de material de limpeza, entre outros impostos, para que possamos experimentar a redução nos custos de hospedagem para os mato-grossenses que pretendem visitar outras cidades”, diz o plano de governo.
Em relação ao agronegócio, o pastor diz que é preciso investir no Fundo Estadual de Transporte e Habitação no setor da Agricultura Familiar (Fethab) para ter um processo diferente e ter um crescimento sustentável.
Liberdade
Segundo o pastor, se eleito, vai “proteger a dignidade da pessoa, repreendendo toda e qualquer discriminação, seja de cor, de religião, de nacionalidade, de sexo e de política. Além de garantir a liberdade de culto, com reconhecimento que todas as instituições religiosas serão protegidas e consideradas como serviços essenciais”, diz o texto.