Jair Bolsonaro queria até uma motociata, como aquelas regadas a lanches do cartão corporativo, para marcar seu retorno ao Brasil depois de 89 dias nos Estados Unidos. O PL previa uma multidão de 5 mil pessoas e sonhava com 10 mil. Mas, segundo o Poder Online, o comitê de boas-vindas não passou de 350 pessoas. Entre elas o filho Eduardo Bolsonaro, que levantou cedo para receber o pai. Em reunião com o PL, o ex-presidente teria se queixado da falta de carros de blindados, coisa que não faz parte das obrigações do Estado com seus ex-presidentes.
O ex-capitão escolheu a dedo a data do retorno. Para supresa de ninguém, vai aproveitar amanhã, aniversário do golpe militar, para se juntar aos que comemoram um dos piores períodos vividos pelo Brasil, os viúvos e viúvas da ditadura. Mas sua chegada é um choque de realidade para Bolsonaro, que não escondeu sua fragilidade e seu choro na derrota eleitoral e nesses meses que seguiu em autoexílio numa mansão da Flórida.