O Brasil tem 685.427 casos confirmados de Covid-19 e 37.312 óbitos causados pela doença. Os números foram divulgados, neste domingo, pelo Ministério da Saúde.
O órgão voltou a divulgar os dados acumulados referente aos novos casos e mortes contabilizadas. No entanto, não incluiu na apresentação o total de óbitos em 24 horas que, em uma conta de subtração feita chega a 1.382.
Na sexta-feira e no sábado, o Ministério da Saúde não divulgou o número total de infectados e mortos. Além disso, nos últimos três dias, os dados estavam sendo publicados por volta de 22h. Neste domingo, a pasta distribuiu os números pouco antes de 21h.
No sábado, o presidente Jair Bolsonaro explicou que o atraso tem por objetivo evitar “subnotificação e inconsistências”. Porém, esse novo procedimento do governo federal tem recebido críticas de instituições e representantes da sociedade civil, entre os quais o ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia Para Mandetta, “o Estado está mais novivo que a doença”, enquanto Maia defendeu o pronto restabelecimento da divulgação.
Neste domingo, a Sociedade Brasileira de Infectologia divulgou uma nota de repúdio à “falta de transparência” do Ministério da Saúde: “É fundamental que em uma pandemia de tamanha magnitude tenhamos os números reais. Somente com informações epidemiológicas confiáveis será possível a avaliação das medidas atuais e o planejamento de açoes para combater a propagação do novo coronavírus”.
Em nota, o Ministério da Saúde informou que está finalizando a adequação da divulgação e ferramentas de informação sobre casos e óbitos de Covid-19. O órgão destacou que, neste domingo, é possível conferir dados referentes ao Brasil, regiões, estados e capitais.
“O objetivo é que, nos próximos dias, estejam disponíveis em uma página interativa que possa trazer os resultados desejados pelo usuário. Assim, será possível acompanhar com maior precisão a dinâmica da doença no país e ajustar as ações do poder público diante a cada momento da resposta brasileira à doença”, diz um trecho da nota.