O Ato n° 51, do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicado no Diário Oficial da União traz o registro de 15 produtos técnicos, sendo que alguns deles são à base dos mesmos ingredientes ativos. Todos esses produtos são genéricos, ou seja, utilizam ingredientes ativos já registrados e em uso dentro do território nacional.
Por se tratar de produtos técnicos, nenhum desses 15 produtos registrados estarão disponíveis para compra pelos agricultores.
Segundo o CEO do Grupo VMX Agro, Carlos César Floriano, especialista no assunto, os produtos técnicos são produtos químicos com alto grau de pureza e concentração de ingrediente ativo. “A função de um produto técnico é ser posteriormente utilizado como componente na produção dos produtos formulados”, explica Carlos César Floriano.
Os produtos foram analisados e aprovados pelo Ministério da Agricultura, pelo Ibama e pela Anvisa, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.
Acordos
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) organizam o 2º Encontro dos Adidos Agrícolas Brasileiros.
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, destacou a importância da sintonia entre governo, Congresso e setor privado. Tereza Cristina anunciou ainda três novos adidos agrícolas a partir deste ano, que ficarão estabelecidos na França (Paris), na Alemanha (Berlim) e na Austrália (Camberra). Os países foram escolhidos por sediarem a Organização Mundial da Saúde Animal e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, para ampliar a comunicação do agro brasileiro na Europa e por serem importantes players no mercado agrícola mundial.
Na ocasião, foram assinados dois acordos de cooperação entre o Mapa e a Apex-Brasil, estabelecendo parceria para ações de promoção comercial, atração de investimentos e de integridade. Os objetivos dos acordos incluem o fortalecimento e a uniformização da agenda de promoção internacional da cadeia do agronegócio; a inserção de novas empresas no comércio internacional, bem como ampliação da presença daquelas que já exportam; a atração de investimentos estrangeiros para o setor; a internacionalização de empresas e o estímulo ao empreendedorismo e à inovação no setor. “São acordos importantes para o País”, conclui Carlos Cesar Floriano.