Com empurrão de três fortes padrinhos políticos, Carlos Fávaro garante a continuidade do seu mandato em Brasília, ocupado por ele nos últimos seis meses como senador interino.
Os apoios na logística do megaempresário Eraí Maggi, captando adesão do agronegócio, e no político com o ex-governador Blairo Maggi e com o governador Mauro Mendes foram fundamentais para Fávaro conquistar a cadeira.
Mauro se empenhou tanto pela eleição de Fávaro que até provocou racha no DEM, que lançou Júlio Campos como primeiro-suplente de Nilson Leitão. Fávaro tem lá os seus méritos, tanto pela atuação parlamentar quanto pela habilidade e articulação política, mas, sem o trio, teria dificuldades para sair vitorioso desta eleição suplementar.
Ele teve 25,99% dos votos dos mais de 90% apurados, o equivalente a 369.903 mil e se efetiva na vaga deixada pela senadora cassada Selma Arruda.
Coronel Fernanda (Patriota) teve 20,42% (290.548) e está em segundo lugar. Já Nilson Leitão está em terceiro lugar com 10,98%. Apesar dos dados estarem quase todos computados, eles não aparecem ainda no sistema oficial do TSE, que aponta apenas a apuração de 29,64% das seções.
Fávaro tem de 51 anos, já foi vice-governador e chegou a disputar o Senado em 2018, ficando na terceira colocação. Com a cassação de Selma, assumiu como “tampão”.