Se for mesmo contemplado com o cobiçado cargo vitalÃcio no TCE, decisão que cabe aos colegas deputados, Max Joel Russi entrará para a história como o único dos sete conselheiros sem formação superior. Possui apenas o ensino médio.
Aos 43 anos, a serem completados no próximo 21 de março, paranaense de Salto do Lontra, Max está com a cadeira no Tribunal praticamente garantida graças a uma combinação de habilidade polÃtica com desgraça alheia, já que seu principal concorrente, deputado Maluf, viu o nome enfraquecer por causa de uma investida célere do MPE, que o denunciou e levou o TJ a julgá-lo nesta quinta, transformando-o em réu numa ação sobre desvios de recursos da Seduc. Max é empresário, mas há mais de 15 anos atua na polÃtica. Foi vereador e prefeito de Jaciara por duas vezes e, nas urnas de 2018, garantiu o 2º mandato de deputado. Atuou também como secretário de Estado da gestão Taques.
Caso se torne mesmo conselheiro do TCE, já que vem alardeando possuir 13 dos 24 votos, Max precisará se debruçar nos estudos para exercer com segurança o cargo técnico que deve ser ocupado por quem possui idoneidade moral, reputação ilibada e notório saber jurÃdico, contábil, econômico e administrativo.
Conselheiro carrega prerrogativa de desembargador do TJ e, com alto salário para o resto da vida – quase R$ 40 mil, fora uma série de vantagens e benefÃcios -, tem missão de fiscalizar probidade dos agentes que manipulam dinheiro e bens públicos.
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