Um estudo realizado pelo departamentos de matemática, saúde coletiva e geografia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), aponta que o pico do coronavírus em Mato Grosso deve acontecer no dia 3 de setembro, quando terá registrado 307.852 casos. Em 20 de março, foi confirmado o primeiro caso de COVID-19 em Mato Grosso e até o dia 30 de maio, primeiros 72 dias, foram notificados 2.373 casos em residentes no estado, sendo distribuídos em 91 municípios e em todas as regiões.
Conforme a projeção, as maiores taxas de incidência foram observadas nas regiões Baixada Cuiabana, Araguaia Xingu e Sul Matogrossense. “No caso de manutenção das medidas de controle, Mato Grosso atingirá o número máximo de infectados pelo novo coronavírus até dia 03 de setembro, quando terá registrado 307.852 casos, após 163 dias da confirmação do seu primeiro caso”, diz o levantamento.No entanto, as projeções mostram que a doença se comporta de maneira diferente em cada região do estado. As cidades com disseminação mais rápida tem sido Cuiabá e Rondonópolis.
Já em Cáceres e Barra do Garças, as últimas semanas de maio tiveram menor número de casos confirmados da doença em relação às outras. No estado, foram necessários 20 dias para alcançar os primeiros 100 casos e, para atingir 200, decorreram mais 12 dias e para 300 somente mais 7 dias.
Após atingir o pico, a projeção afirma que a curva epidemiológica irá começar a cair. No entanto, a desaceleração deve acontecer lentamente.Ou seja, a disseminação do vírus permanece, mas o número de infectados se espalha ao longo do tempo até cessar o número casos. “As diferenças encontradas entre as regiões de saúde de Mato Grosso devem ser consideradas na definição de estratégias de enfrentamento da COVID-19 que incorporem as particularidades locais e regionais”, conclui o estudo.