A greve na educação do estado de Mato Grosso vem gerando mal estar entre a classe dos educadores de Porto dos Gaúchos.
A quem diga que a greve é feita principalmente por aqueles que ganham os maiores salários, ou que tem outros meios de sustento.
Segundo informações, na única escola estadual da cidade, a José Alves Bezerra, apenas 09 profissionais aderiram à greve da educação, enquanto que os demais continuam em atividade.
Teria existido uma votação interna entre os profissionais, e a maioria teria decidido não aderir à greve estadual, porem mesmo assim uma minoria resiste lecionar durante a greve, o que tem gerado desconforto e troca de acusações entre profissionais, até mesmo em redes sociais.
Segundo a Seduc, o piso salarial de R$ 4.349,55 para jornada de trabalho de 30 horas semanais dos profissionais da educação de Mato Grosso se destaca no ranking entre todos os estados do paÃs como o terceiro melhor salário pago aos professores.
Na terça-feira (11 de junho), o juiz Márcio Aparecido Guedes, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Cuiabá, determinou o bloqueio de 30% das receitas do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), atendendo ao pedido do Governo do Estado para garantir o custeio do transporte escolar durante o perÃodo de reposições das aulas perdidas por ocasião da greve dos professores estaduais, que já dura 15 dias.
Por Roseno Barros