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Mauro Mendes ainda não sabe como quitar salários e 13° em atraso.

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O novo governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), afirmou que a situação financeira do Estado é pior que do que imaginava. Até o momento não foi pago o 13º salário dos servidores que fazem aniversário no mês de novembro e Mendes afirmou que ainda deve se inteirar da real situação do caixa do Estado para então apresentar alguma proposta para quitar as dívidas.

Em entrevista coletiva nesta terça-feira (1) o novo governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, afirmou que ainda não sabe a exata situação do caixa do Estado. O secretário de Fazenda de sua gestão será Rogério Gallo, o mesmo da gestão de Taques.

Mendes disse que ainda não se reuniu com Gallo, mas que este será seu primeiro compromisso. O governador, porém, já adiantou que tem conhecimento de que a situação financeira do Estado é pior do que imaginava.

“A partir de amanhã sentaremos e será uma das primeiras audiências que teremos, para tomar pé definitivamente do caixa do Estado. Mas eu tenho informações da equipe de transição que a realidade é duríssima, muito pior do que muitos de nós imaginamos ou conhecemos, nós iremos ao longo dos próximos dias fazer um grande diagnóstico”, disse o governador.

Até o momento ainda não foi pago o 13º salário dos servidores do Estado que fazem aniversário no mês de novembro, e com o rombo de R$ 1,7 bilhão deixado pela gestão de Taques, a perspectiva de pagamento do 13º dos servidores restantes, e até mesmo do salário, é desanimadora.

“Neste momento eu não posso adiantar nada sobre esta realidade, mas a informação que nós temos é que a situação do caixa do Estado tende a piorar no mês de janeiro”, afirmou Mauro.

O governador ainda pediu paciência aos prefeitos e à população em geral, neste primeiro mês de governo, para que consiga, juntamente com seus secretários, focar nos trabalhos e identificar os gargalos e desafios que terá para equilibras as contas do Estado.

“Eu vou pedir a todos os secretários que a gente foque nas nossas tarefas, nas nossas ações dentro das secretarias, e assim que nós completarmos o diagnóstico voltaremos para dar uma satisfação à população”, disse.

Medidas

Os futuros administradores do Executivo estadual, Mauro Mendes e Otaviano Pivetta, vão receber o caixa com uma diferença, fixada na Lei Orçamentária Anual (LOA), de R$ 1,7 bilhão, entre receitas e despesas. Este deverá ser o principal desafio deste início de gestão, na qual Mendes pretende economizar, de imediato, pelo menos R$ 700 milhões.

Como medida de contenção de gastos, o futuro Governo já anunciou a extinção de nove secretarias e a demissão de mais de 3 mil servidores comissionados. Os cortes já deverão ser iniciados imediatamente e a estimativa é de que somente neste momento o Estado possa economizar cerca de R$ 200 milhões.

O democrata ainda estuda a redução no número de empresas estatais e mistas. Das atuais 20 empresas, o novo governador pode extinguir entre cinco a oito. A proposta de redução será encaminhada ainda este mês para o Legislativo.

Os órgãos que podem ser extintos são: Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat); Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás); Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer); Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI); Central de Abastecimento do Estado de Mato Grosso (Ceasa); Agência de Desenvolvimento Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá (Agem) e Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (Desenvolve MT, antiga MT Fomento).

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