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Mobilização do Sintep/MT interdita os dois lado da Ponte Júlio Müller em Cuiabá nesta sexta

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O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) reforçará as fileiras da GREVE GERAL no país, nesse 14 de junho. A adesão ao ato nacional contra a Reforma da Previdência (PEC 06/2019) é mais uma bandeira de luta do Sintep/MT contra o desmonte de direitos dos/das profissionais da educação. A reforma prejudica todos os trabalhadores, mas em especial as professoras e professores. As manifestações ocorrerão em todo o estado, na capital se concentrarão na Praça Ipiranga, a partir das 14h.

O ataque aos direitos dos educadores se dá quando prevê que docentes se aposentem apenas aos 60 anos e com tempo mínimo de contribuição de 30 anos, para receber apenas 80% do salário-benefício. Para ter direito a 100%, será preciso contribuir por 40 anos. Hoje, as professoras conseguem se aposentar com valor integral a partir dos 50 anos e com 25 anos de contribuição. No caso dos professores, a aposentadoria é aos 55 anos e 30 anos de contribuição.

A proposta da Reforma da Previdência é prejudicial a todos os trabalhadores que esperam se aposentar em vida.  Mas ela é especialmente danosa à população mais pobre, as mulheres, professores, trabalhadores rurais e os que recebem benefício assistencial. “A reforma irá acabar com a aposentadoria, aumentando a idade para homens e mulheres se aposentarem e diminuindo ou congelando os valores dos benefícios”, destaca o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, que convoca a todos e todas para juntos fazerem o enfretamento a mais esta luta.

Os profissionais da educação da Baixada Cuiabana, convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), interditaram uma das vias de maior acesso entre Cuiabá e Várzea Grande, para protestar contra o descaso do governo Mauro Mendes aos direitos dos educadores. Mobilizados por cerca de 3 horas, ocuparam a Ponte Júlio Müller, que ficou fechada durante todo protesto.

Novamente os educadores ocupam as ruas para reafirmar à população o desrespeito com a Educação Pública e Gratuita e citaram as atitudes arbitrária do governador Mauro Mendes, por meio de práticas autoritárias se nega a cumprir a legislação e desmonta direitos conquistados ao longo da história de luta dos trabalhadores e trabalhadoras da educação. “O futuro da 510/2013 está em jogo, e precisamos ficar atentos para que o governo não acabe com nossa conquista”, afirma o secretário de redes municipais, Henrique Lopes.

O presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, reafirmou em suas falas que as cobranças por direitos estão em plena execução, com a pressão inclusive no Legislativo, com a mediação do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, ou nas ruas. “Para colocar fim à greve da educação em Mato Grosso será necessário propostas que atendam a pauta salarial, concurso público e cronograma de reforma das escolas”, disse.

Na mobilização, o presidente do Sintep/MT anunciou a Audiência Pública na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, na próxima segunda-feira (17.06), às 13h30, que terá como tema a Educação Pública e a Greve da rede estadual. “Esperamos que diferente do que ocorreu na audiência anterior, no início do ano, o governo mande os representantes para ouvir que é possível sim avançar na pauta, basta que o governo cumpra a Constituição do estado”, afirmou.

Participaram do Ato dirigentes de Cuiabá e Várzea Grande, bem como profissionais de toda a Baixada Cuiabana.

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